Grêmio

Mano Menezes explica estratégia na escalação do Grêmio e justifica preservações

Técnico admitiu que o plano inicial não deu o resultado esperado

COLETIVA

Criticado por suas escolhas iniciais de escalação na derrota do Grêmio por 3×2 para o Botafogo, fora de casa, o técnico Mano Menezes utilizou a sua coletiva para dar justificativas, como as ausências de Amuzu e Arthur, que ficaram em Porto Alegre, além de Carlos Vinícius, que só entrou no segundo tempo e ainda marcou um gol. O treinador reconheceu que o plano não deu certo e que o adversário foi melhor na etapa inicial:

“São escolhas. Fizemos uma escolha para 90 minutos. O Botafogo sempre inicia com intensidade, com muitos jogadores por dentro. Em dois jogos recentes fora de casa, tivemos muitas dificuldades de marcar no setor de volantes. Não conseguíamos encaixar. A ideia era encaixar. Então, eu trouxe para a segunda linha o Lucas Esteves”, disse Mano, que acrescentou:

“Ele tinha que fazer pelo lado esquerdo ou por dentro ou por fora o quinto homem da linha. Mas não fizemos bem, claro que não fizemos bem. Embora, até o momento do gol, a gente não tenha sofrido nenhum chute. Na segunda parte, queríamos ser uma equipe mais ofensiva. As trocas no intervalo, naturalmente, eram para levar a equipe para uma outra situação”.

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Amuzu e Arthur fora do jogo do Grêmio

Em outro trecho da coletiva, Mano Menezes justificou a não utilização de Amuzu e Arthur, que devem voltar na terça-feira, em casa, diante do Palmeiras:

“Poupamos o Amuzu pelo acúmulo de jogos. O Arthur sofreu uma pancada no pé. Já o Carlos Vinícius não estava 100% recuperado, então decidimos que era melhor começar no banco. Se coloco o atleta e ele se machuca, eu sou o culpado. Se não escalo para preservar, também sou criticado”, concluiu.

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