
Em ano que será de fase de grupos da Libertadores, o Inter só deverá buscar “reforços pontuais” no mercado, sem trazer um grande número de jogadores. O objetivo da comissão técnica de Mano Menezes e também da direção, que viverá o último ano de mandato de Alessandro Barcellos, é preferencialmente manter até 80% do atual elenco de atletas.
Após a vitória de virada de 2×1 sobre o Ceará, no Beira-Rio, na quarta-feira, Mano foi perguntado exatamente sobre a próxima janela de transferências do clube:
“Não posso detalhar muito (o planejamento). O clube tem trabalhado bastante para adiantar as avaliação que precisam ser feitas. A nossa realidade não é a de contratações milionárias. Quem não tem essa condição, precisa ter outra capacidade. Precisa estar na frente dos outros nas análises. Temos de ser extremamente profissionais”, disse, antes de acrescentar:
“Sempre falo que a primeira coisa quando se tem um grupo de qualidade é não perder esses jogadores de qualidade. Isso é o primeiro passo. Dentro da avaliação que temos, manter a maioria dos jogadores e depois aumentar a capacidade de concorrência com algumas contratações pontuais”.
Inter buscará novo goleiro?
Neste momento, o Inter se encontra mais tranquilo em relação a goleiros por conta do bom momento de Keiller, que tomou a posição de Daniel e vem tendo boas atuações desde então. Antes, o clube cogitava com mais ênfase a busca por um novo atleta da posição, especialmente pela experiência necessária em ano de Libertadores.
A prioridade, no entanto, é buscar um novo camisa 5. A direção entende ser necessária a chegada de um novo jogador para suprir a lacuna deixada por Gabriel, que, por grave lesão no joelho, não volta antes de aproximadamente oito meses.
Veja mais notícias:
- Mano diz o que mais gostou no Inter contra o Ceará e reforça críticas à arbitragem: “Eu cobro critério”
- Inter vira sobre o Ceará, se garante na fase de grupos da Libertadores e quebra recorde histórico no Brasileirão
- Pedro Henrique tenta não falar, mas esbraveja contra a arbitragem: “Viram o que aconteceu no Rio de Janeiro?”