
De olho no segundo semestre no comando do Grêmio, o técnico Mano Menezes concedeu longa entrevista ao Correio do Povo nos últimos dias e tratou de vários assuntos, como as críticas feitas por vezes em cima de um determinado jogador. No caso específico do elenco gremista, o zagueiro Jemerson é quem vem mais sofrendo sobre isso em 2025.
Mano Menezes lembrou o caso do ex-volante Maicon, que se tornou ídolo e multicampeão com a camisa gremista, mas que, antes, era vaiado pela torcida do São Paulo:
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“Um dos jogadores mais marcantes da época vencedora recente do Grêmio como capitão dos últimos nos quem é? Maicon. Pois é, a torcida do São Paulo deu ele de graça para o Grêmio porque também não deixava jogar no Morumbi, vaiava todo dia. Chegou num ponto até que o clube resolveu negociar o jogador e para a felicidade do Grêmio, ele veio para cá e se transformou”, disse Mano, antes de acrescentar:
“Então assim, como assim que o cara não podia chutar na bola no Morumbi se tornou um jogador do tamanho como o Maicon? E isso aconteceu várias vezes com vários jogadores. Então é isso que vale. A gente trabalha, acredita, sabe que às vezes o momento não é bom, é óbvio que a gente sabe, mas se a gente entende que mesmo num momento não tão bom seja ele o melhor jogador para o time, para aquele momento, vai estar no campo”.
Mano Menezes e as eleições do Grêmio
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Sobre outro tema, Mano mostrou tranquilidade sobre o ano eleitoral do Grêmio e destacou que os temas políticos não costumam entrar no vestiário. A partir do segundo semestre, começará o processo eleitoral de renovação de cadeiras no Conselho e de eleição de novo presidente.
“Olha, já passei por muitos casos semelhantes. E vou confessar que se tem pouco problema dentro do vestiário em relação a questões políticas do clube. Principalmente quando elas não interferem nas questões básicas do que tem que ser feito para que o jogador seja exigido na íntegra, aquilo que ele tem que dar de retorno. Ou seja, quando o clube cumpre a sua parte com os jogadores, essas coisas não interferem nisso, a gente não tem quase problema nem. Entendo que os candidatos à presidência do Grêmio neste ano terão um nível aceitável. Torço para isso, sempre foi assim e espero que seja assim”, finalizou.