Imprensa

Mancini não gosta da expressão “voto de confiança” e diz que ficou no Grêmio por “convicção” da direção no trabalho

Treinador gremista concedeu coletiva de imprensa depois da vitória sobre o São José

Pela primeira vez desde o término do Brasileirão de 2021, que causou o frustrante terceiro rebaixamento da história do Grêmio, o técnico Vagner Mancini conversou com a imprensa nesta quarta-feira e não gostou, na coletiva após a vitória sobre o São José por 2×1, de ser perguntado se a sua continuidade no clube em 2022 era um “voto de confiança” da direção.

Para o treinador, a permanência da comissão técnica se deu pela “convicção” da direção no trabalho realizado no ano passado:

“Olha, em primeiro lugar não foi voto de confiança e sim, convicção, naquilo que eu fiz em 2021 e do que a diretoria enxergou que eu poderia fazer em 2022. Quando se fala em voto de confiança parece que alguém está ajudando alguém”, opinou.

Mancini chegou ao Grêmio logo depois da saída de Felipão e teve apenas a reta final do segundo turno para tentar tirar o time da degola, o que não conseguiu. Desde o princípio, o seu grande apoiador no clube é o vice de futebol Denis Abrahão:

“Mancini teve pouco tempo de trabalho, mostrou que é trabalhador, a cada jogo que passou o Grêmio melhorou. É um profissional extremamente experiente, tem condições de fazer um grande trabalho”, disse Abrahão em coletiva ainda no fim do ano passado.

O próximo desafio de Vagner Mancini é conduzir o Grêmio contra o Guarany de Bagé, em casa, 19h30, no domingo, ainda pelo Gauchão.

Artigos relacionados