Mala branca, jogador sacaneado, promessa de D’Alessandro… 10 revelações de Lisca sobre o Inter de 2016

Lisca resolveu falar. E, sem papas na língua, fez uma série de revelações importantes – algumas inéditas – sobre o Inter de 2016, do qual assumiu faltando três rodadas para o término do Brasileirão e não conseguiu salvar o clube do rebaixamento após somar quatro pontos. As aspas foram dadas ao canal Vozes do Gigante, no YouTube.

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Mala branca para o Inter cair: “O pessoal do Fluminense me confessou que vários clubes colocaram dinheiro para eles rebaixarem o Inter. A mala branca no futebol brasileiro é normal. Chegaram a oferecer R$ 400 mil para ganhar do Inter em 2018”.

Sacanagem com Alex: “Foi uma sacanagem o que fizeram com o Alex. Ele é um coloradaço. Ele brigou demais pelo clube. Foi o que mais tentou, mesmo com todas dificuldades e foi embora de uma maneira que não condiz com o seu tamanho”.

Promessa de D’Alessandro: “D’Alessandro foi embora e me disse: um dia te conto tudo que eu sei. A relação da direção com os jogadores era muito frágil. Minou todo o ambiente do vestiário. Não havia moral dos dirigentes para cobrar”.

O porquê de aceitar o desafio: “Me perguntam porque eu topei aceitar em 2016. Eu sou colorado. Eu tenho uma família com história no clube. Eu jamais viraria as costas para o clube no momento mais difícil da história. Mas não me arrependo. Se eu não fosse, seria um c… Eu me orgulho de não ter fugido. Eu tentei, fiz de tudo e não consegui”.

Direção x Ceará: “Ceará tinha uma briga com a direção. Ele foi contratado e descontratado. Ele não estava satisfeito com algumas pessoas dentro do clube”.

Argel, Falcão e Roth: “Nos faltaram 3 pontos. Se o Falcão tivesse ganhado um jogo, se o Argel tivesse feito mais pontos. Se o Roth tivesse ganhado o jogo do Santa Cruz… mas eu também assumo minha responsabilidade. Eu não vejo o Celso, Falcão e Argel falarem sobre 2016. Porque só eu falo? Eu falo porque eu jamais vou me negar de falar. Eu assumo. Eu sofri muito depois. Foram 7 meses complicados. Frustrante demais”.

Relação com Valdívia: “Contra o Corinthians, Valdívia bateu direto uma falta que até o Danilo foi pra dentro da área. Eu queria matar ele. Eu cobrei ele no vestiário e todos os jogadores comemoraram. Eles achavam que ninguém cobrava ele. Chamei o Valdívia pra uma reunião. Entrei na sala e ele tava com os dois pés em cima da minha mesa. Falei que era falta de respeito. No final, acabou se abrindo e terminou a reunião chorando. Criei um vínculo legal com ele”.

Bicho extra: “Não me envolvi. Não sei de nada, não fiquei sabendo. Os jogadores não me falaram nada sobre bicho extra. Mas fora eu ouvi algo sobre esse assunto, mas isso não entrou dentro da nosso vestiário. Os jogadores estavam até sem iniciativa para cobrar algo nos últimos 3 jogos”.

Vitorio Piffero: “Vitorio Piffero chegava bem cabisbaixo. Eu tentava motivar dizendo que ele tinha que ser um exemplo. Mas o ambiente tava bem complicado. Não tinha relação entre direção e jogadores. Tentei colocar todo mundo junto, mas não deu”.

Áudio de Alan Ruschel em hora errada: “Alguém teve uma ideia infeliz de colocar um áudio do Alan Ruschel, que mal conseguia falar, para motivar os jogadores contra o Fluminense. O efeito foi reverso. Os jogadores entraram bem cabisbaixos em campo”

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