Apesar de todo o seu passado no Inter, onde treinou diversas categorias na base até chegar ao profissional, Lisca garante que treinaria normalmente o maior rival Grêmio. E, mais do que isso: que esteve perto de assumir o tricolor durante a temporada de 2021, que marcou o terceiro rebaixamento da história gremista. A revelação foi feita durante entrevista do técnico ao jornalista Filipe Gamba, no YouTube.
Lisca conta que não chegou a conversar com o então presidente Romildo Bolzan Jr e que, na época, o nome que acabou sendo escolhido foi o de Tiago Nunes, hoje no Sporting Cristal, do Peru.
“No Grêmio eu também estive bem perto. Bem perto. Foi na época que veio o Tiago Nunes. Com o presidente Romildo eu não conversei. Faltou conversar com ele. Faltou a ligação final (risos). Claro (se iria para o Grêmio). Eu treinei os juniores do Grêmio e foi uma honra, um prazer enorme. Eu vou nos jogos do Grêmio e sou muito bem recebido pela torcida. Muito legal de ter esse respeito”, declarou.
Três anos antes da queda do Grêmio, Lisca conseguiu fazer o Ceará escapar de um provável rebaixamento e ganhou notoriedade a nível nacional na carreira, dando, posteriormente, continuidade no América-MG. Ele, no entanto, disse que não seria ético da sua parte dizer se conseguiria ou não salvar o tricolor em 2021:
“Não tem como falar, seria até uma sacanagem (se conseguiria salvar o Grêmio). Conhecia o grupo, mas teve Covid na época e um monte de problema. Mas me sentiria capaz de fazer o Grêmio escapar. Quem eu queria pegar também era o Cruzeiro, em 2019, naquele ano que foi o Ceni. Eu conhecia os caras e acho que conseguiria agrupar. Mas também teria sido muito legal na época pegar o Grêmio”, finalizou o treinador, que segue livre no mercado.
A entrevista de Lisca:
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