Com Abel Braga isolado ainda em decorrência da Covid-19, o auxiliar Leomir de Souza tem comandado o Inter e dado explicações a cada coletiva pós-jogo sobre os resultados ruins. Neste sábado, depois do 0x0 fora de casa contra o Atlético-GO, pelo Brasileirão, ele abordou a questão da “confiança” dos atletas para desempenhar dentro de campo.
Leomir entende que uma eventual falta de confiança “não pode acontecer”, independente da comissão técnica que esteja no clube. Em cinco jogos até agora sem Eduardo Coudet, o Inter venceu o América-MG no duelo da eliminação da Copa do Brasil, empatou um e perdeu três.
“Se eles perderam a confiança? Bom, isso não pode acontecer. Independente de quem está dirigindo o time, a confiança dos jogadores tem que ser a mesma. Estão defendendo, acima de tudo e de qualquer comissão que seja, o Internacional. Se perderam a confiança, isso não pode acontecer”, comentou Leomir em coletiva.
A chance de uma retomada positiva na temporada já é na próxima quarta-feira, 21h30, em casa, diante do Boca Juniors, pela ida das oitavas de final da Libertadores.
Mais falas de Leomir de Souza, auxiliar de Abel Braga, depois de Atlético-GO 0x0 Inter:
Atuação do Inter
“Os resultados não estão sendo bons, mas trabalho não está faltando. O torcedor pode saber disso. Temos que melhorar e vamos melhorar, tenho certeza. Hoje fizemos um jogo de razoável para bom. Claro que números não ganham jogo, mas eles foram favoráveis ao Inter. Se tivesse um vencedor, seria o Inter”.
Fase de Galhardo
“O Galhardo, infelizmente, não tem conseguido fazer gols. Mas não é só ele. Outros jogadores também tiveram oportunidades de finalizar e não conseguiram converter. A gente precisa trabalhar mais e melhorar”.
Circunstâncias de jogo
“A gente está buscando, sempre, fazer um jogo em alto nível. Mas, hoje, a gente tem de ver as circunstâncias do jogo. Tivemos um jogador expulso, uma chance clara que não entrou, um pênalti”.
Falta de confiança
“Isso não pode acontecer. Independente de quem está dirigindo o time, a confiança do jogador tem que ser sempre a mesma”.
Mudanças na forma de jogar
“Buscou se manter a estrutura que se vinha jogando, a maneira que a outra comissão técnica trabalhava. Mas cada um tem a sua colocação, a maneira de trabalhar. A gente está procurando conversar no dia a dia com os jogadores, não se mudando a estrutura do time. Não foi mudada a estrutura, a maneira que vinha jogando. Talvez no segundo jogo nosso, contra o Santos”.
Boca Juniors pela frente
“Se mobilizar, estudar bastante o adversário, procurar treinar forte, se dedicar ao máximo. É um jogo muito difícil, muito mais difícil que o jogo de hoje, com certeza”.