Após classificação do Flamengo, Léo Ortiz responde se tem alguma mágoa do Inter

Criado nas categorias de base do Inter e profissionalizado pelo clube em 2017, o zagueiro Léo Ortiz novamente retornou ao Beira-Rio nesta quarta-feira e se destacou na vitória de 2×0 do Flamengo, que gerou a classificação rubro-negra às quartas de final da Conmebol Libertadores. Após o jogo, ele negou ter “mágoa” do Colorado, mas admitiu que, lá atrás, as coisas poderiam ter sido diferentes.

Mesmo sendo promessa da base, Léo Ortiz subiu ao Inter em um contexto delicado e de pressão em um ano de inédita disputa de Série B. Na época, o treinador era Antônio Carlos Zago, que foi substituído por Guto Ferreira na sequência. O zagueiro deixou o clube em 2018.

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“Mágoa não. Já passei por muita coisa na minha vida depois disso. Conquistei o que eu já conquistei. Tenho muito orgulho do que eu me tornei depois de tudo que eu passei no Inter. As coisas não aconteceram como deveriam aqui e poderia ter sido de forma diferente. Mas lutei e batalhei muito. Fui para o Sport e depois para o Bragantino. Apostei nisso. Ralei muito para chegar hoje ao maior clube do Brasil e também na Seleção Brasileira. Acho que isso é um recado para tudo que aconteceu”, disse Ortiz.

Um dos destaques do Flamengo, Léo Ortiz diz que não tem mágoa do Inter e valoriza carreira após saída do Colorado.

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— ge (@geglobo) August 21, 2025

Inter lamenta eliminação

Da parte do Inter, o meia Alan Patrick foi um dos poucos a dar entrevista na saída de campo. Ele reconheceu a superioridade do Flamengo nos jogos e cobrou evolução no time colorado para poder atuar em partidas deste nível:

“O torcedor está no direito dele. Tentamos dentro das nossas características nos impor dentro de casa, mas faltou, faltou. No confronto contra uma equipe de qualidade como a do Flamengo, acho que faltou da nossa parte. Agora é ter a cabeça no lugar, é claro que a gente fica frustrado junto com o nosso torcedor. É difícil encontrar a palavra na eliminação dentro de casa, mas temos que rever algumas coisas, porque precisamos mais para competir nesse nível”, lamentou Alan.