Os esclarecimentos do presidente gremista Romildo Bolzan Jr sobre Edinson Cavani em coletiva nesta quarta-feira deixaram escapar uma confirmação: o Grêmio, segundo o mandatário, “há um tempo atrás”, havia conversado com o uruguaio para saber dos seus planos no futebol.
De acordo com o jornalista Rodrigo Oliveira, da Rádio Gaúcha, esta conversa foi no final de 2019 e coordenada por um intermediário autorizado pelo Grêmio, que ouviu que Cavani tinha o desejo de um dia jogar a Libertadores, mas, ao mesmo tempo, recebia cifras milionárias do PSG.
“O uruguaio afirmou que ganhava, no PSG, um salário mensal de 1,2 milhão de euros, o que hoje equivale a R$ 7,5 milhões. Por ano, seria aproximadamente R$ 90 milhões. Os números e o conteúdo da conversa foram repassados a Romildo, que decidiu não apresentar sequer uma proposta por conta dos valores considerados estratosféricos”, revelou Oliveira em matéria escrita no portal GaúchaZH.
Assim, os planos gremistas não foram esquecidos, embora Bolzan garanta veementemente que não há nenhuma negociação neste momento – contrariando a informação do jornalista argentino Sebástian Srur, da Rádio Continental.
Em sua fala completa sobre o uruguaio na coletiva de quarta, o presidente gremista fez questão de deixar uma porta aberta para o futuro se caso partir de Cavani, como projeto de vida, desejar jogar na América do Sul para estar mais perto de sua casa.
“Se o Cavani fizer a opção de vida de jogar na América do Sul, aí poderemos talvez conversar. Se ele quiser vir fazer um projeto de vida vinculado ao projeto esportivo, vamos tentar viabilizar, com esforço do clube e da torcida. Mas não é o que temos neste momento”, comentou o dirigente.
Após deixar o PSG, da França, o atacante de 33 anos tem até o dia 5 de outubro para ser inscrito por algum clube europeu na Liga dos Campeões. A Juventus, da Itália, segue despontando como um possível destino.