Antes cômodo no G-4, mantendo até 10 pontos de distância para o primeiro time fora da faixa dos classificados, o Grêmio conseguiu trazer para si uma crise inesperada na reta final da competição. Em 3° lugar com 44 pontos, mas com apenas três a mais que o Londrina, em 5°, o tricolor vem de quatro jogos sem vencer e o tropeço de 2×0 para o Criciúma, fora, nesta terça, deflagrou uma nova crise na Arena.
De acordo com informações dadas pelo jornalista Diogo Rossi, da Rádio Bandeirantes, o técnico Roger Machado só não foi demitido em Criciúma por “falta de opções no mercado”. Uma ala da direção entende que só Renato Portaluppi, que segue sem clube, poderia resolver neste momento.
“Roger Machado não foi demitido ontem por falta de opções no mercado. Grêmio entendia que poderia sim ser demitido ontem. Frase que ouvi: ‘Se não for o Renato, quem vai resolver? E ele quer?’ Essa foi a pergunta que se fez”, declarou Diogo Rossi nesta quarta, antes de ampliar o cenário de informações na programação da Bandeirantes:
“Roger está garantido até sexta-feira, mas sexta é o divisor de águas. Se o Grêmio não vencer o Vila Nova, não tem o que fazer. A direção entende que está com uma situação muito complexa para avaliar”.
Direção do Grêmio bancou Roger
Mesmo decepcionado pela fase atual, o vice-presidente de futebol Denis Abrahão, ontem, bancou que Roger Machado vai continuar no clube e vai dirigir o time na sexta-feira, 21h30, diante do Vila Nova, na Arena.
“Não tem reunião (para falar sobre comissão técnica). É reunião de mobilização. Já estamos pensando no jogo de sexta-feira, que é muito difícil contra o Vila Nova. Por que eu digo que é muito difícil, gente? Porque todos os times jogam uma Copa do Mundo contra o Grêmio”, comentou o vice de futebol.
Veja mais notícias do Grêmio:
- Mantido no cargo, Roger promete buscar soluções e admite que as coisas “saíram do trilho” no Grêmio
- De volta ao time titular, Edilson fala sobre possíveis mudanças no Grêmio e se diz “triste” por nova derrota
