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Jornalista diz que argumento do cansaço é “balela” de Ramírez: “Futebol moderno tem desculpas esfarrapadas”

Rafael Colling, comunicador da Rádio Gaúcha, desaprovou a entrevista do treinador colorado nesta terça

O jornalista Rafael Colling, que é apresentador e repórter da Rádio Gaúcha, desaprovou a entrevista coletiva do técnico colorado Miguel Ángel Ramírez logo depois de Deportivo Táchira 2×1 Inter nesta terça-feira, na Venezuela, em mais uma rodada da fase de grupos da Libertadores. O espanhol citou o “cansaço” como um dos motivos para a virada, mas o argumento não convenceu o comunicador.

Colling, em postagem feita na sua conta oficial no Twitter, classificou como “balela” o argumento do cansaço e lembrou que o Inter fez várias substituições para manter o time de sangue novo:

“É balela do Ramirez dizer que o Inter cansou. Entraram Maurício, Praxedes, Edenílson e Rodinei. Quatro jogadores descansados em campo e o Táchira virou. Além disso, o Táchira é muito fraco. Futebol moderno tem muitas desculpas esfarrapadas”, publicou.

Veja o post:

Agora, o Inter recolhe os cacos, lambe as feridas e passa a se concentrar no Gauchão. O embate pela ida da final diante do Grêmio ocorre neste domingo, 16h, no Beira-Rio. A volta será sete dias depois na Arena. Pela Libertadores, onde ainda lidera a chave com 6 pontos, o próximo jogo é na quinta que vem, fora, frente ao Olimpia.

Veja as principais declarações de Ramírez após a derrota do Inter na Venezuela:

ANÁLISE DO JOGO:

“Eu creio que hoje estávamos fazendo um bom jogo. Fizemos o primeiro gol, tivemos a diferença e acho que merecíamos o placar. Estávamos gerando chances. Mas com o passar dos minutos o campo foi comendo nossas pernas. Acumulando o cansaço da sequência de partidas. E depois de 48 horas os jogadores se cansam mais. Essa sequência impede de treinar e só permite recuperar. Treinando o mínimo. E numa cancha que come perna, pesada, fica mais notório o cansaço. Estávamos dominando. Creio que poderíamos ter feito o segundo. Tivemos erros pontuais e eles foram nos empurrando, comendo pernas”

CHANCES NÃO APROVEITADAS:

“A partida não era nunca para perder. Estávamos na frente, controlando, tendo oportunidades. E eles começaram a sair mais e desesperados pelo empate. Não conseguimos aproveitar os espaços que estavam sobrando. Tivemos pouca precisão nessa transição ofensiva e na troca de passes. Essa questão de o gramado comer perna também vai cansando. E não conseguimos matar a partida”

TIME EM ESTADO DE APATIA:

“Não estou de acordo que estivemos apáticos. Fomos superiores durante grande parte e fomos caindo pelo cansaço. Não pesa só as pernas, mas não te deixa lúcido de cabeça para tomar as decisões. Estivemos, sim, cansados nos últimos minutos do jogo. Sabemos que é uma competição distinta, e sobre Libertadores temos que ganhar do Olimpia para aproximarmos da classificação”

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