A desclassificação do Inter na semifinal do Gauchão para o Grêmio, na Arena, na última quarta-feira, veio seguida de um novo desabafo de Taison. Após o Gre-Nal, à RBSTV, o atacante chegou a dizer que quem não quisesse ficar no clube deveria pedir para sair. No entanto, não citou nomes nem deu pistas de quem poderia ser o alvo da sua frase.
“Saímos daqui, como pedi antes, honrando a camisa do Inter que é grande. Estamos de parabéns, mas triste pela desclassificação. É hora de corrigir os erros e conversar pra ver quem quer ficar de verdade no Inter. Quem não quer ter que sair. O Inter é muito grande”, disparou o jogador.
Para o jornalista gaúcho Luiz Zini Pires, que por muitos anos trabalhou no jornal Zero Hora, Taison teria a “obrigação” de revelar os nomes envolvidos na sua crítica:
“Líder, capitão, forte conexão com a torcida, maior salário, torcedor declarado: Taison teria a obrigação de revelar os nomes dos atletas que não querem defender a causa colorada, mesmo com salários pagos em dia. Quem são os profissionais que vestem vermelho e fingem que jogam?”, postou o comunicador – veja abaixo:
Líder, capitão, forte conexão com a torcida, maior salário, torcedor declarado: Taison teria a obrigação de revelar os nomes dos atletas que não querem defender a causa colorada, mesmo com salários pagos em dia. Quem são os profissionais que vestem vermelho e fingem que jogam?
— luiz zini pires (@zinipires) March 25, 2022
Veja como o Inter lidou com a fala de Taison:
Alexander Medina, treinador: “O capitão mostra que está comprometido com a equipe. Não falou de ninguém, mas de todos. Quem não quer seguir, quem não tem gana de seguir no clube, é uma expressão geral do que ele sente no momento. Foi algo genérico. É o que entendo. Precisaria perguntar a ele”
Alessandro Barcellos, presidente: “É uma fala do Taison na saída do jogo. O treinador disse que é genérica. Não faremos avaliações individuais. Não é só específica para fim de ciclo, mas também para os jovens. É preciso ter mentalidade. viver o clube, entender que o Inter não é horário de treinamento e compromisso profissional apenas. É mais do que isso. É um sentimento que um cara como o Taison traz e cobra. É um capitão que faz isso. E é pra isso também que ele está aqui”
