Jornalista afirma que Inter deveria reivindicar o título do Brasileirão de 2005

Exatos 20 anos depois, o Brasileirão de 2005 voltou a ser pauta em função do documentário “Máfia do Apito” exibido no SporTV e que traz detalhes de como o título saiu do Inter para as mãos do Corinthians. No fim das contas, a anulação dos 11 jogos apitados por Edilson Pereira de Carvalho – pivô de esquema de apostas – foi determinante para o Colorado ser ultrapassado pelos paulistas.

Algo que, mesmo tanto tempo depois, o Inter deveria reivindicar junto à CBF, segundo opinião dada pelo jornalista colorado Alexandre Ernst em novo vídeo publicado no canal Vozes do Gigante.

“Acho que o Inter tinha que fazer um movimento junto à CBF pra pegar aquele título. Porque aquele título, ele tem dirigentes falando que o título é do Inter. Ele tem árbitros dizendo que era do Inter. Ele tem os próprios protagonistas dizendo que era do Inter. Então, cara, o Sport já reivindicou o título. O Flamengo já reivindicou o título. Se não me lembro, tem até o Athletico, que agora reivindicou o título de 1932, eu acho. Então, tipo assim, não tem por que o Inter não fazer isso”, disse Ernst, que ampliou:

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“Ah, mas que ‘vergonha’. Vergonha do quê, cara? Vergonha foi o que fizeram com o Inter, cara. Vergonha foi tu dormir líder do campeonato e acordar com 11 jogos cancelados. Porque, na verdade, é o seguinte, né? Não afetou em nada o Inter. Porque o Inter vence o Coritiba pelo mesmo placar, inclusive. O 3×2. Afetou porque o Corinthians fez pontos que ele não tinha feito. Esse é o grande ponto”.

Inter ainda teve pênalti não dado em Tinga

Além de toda essa questão polêmica da anulação dos jogos, o Inter lamentou, no confronto direto contra o Corinthians fora de casa, a não marcação por parte de Márcio Rezende de Freitas de uma penalidade máxima em Tinga.

“E aí tem aquela do Márcio Rezende de Freitas, de não dar o pênalti no Tinga, num jogo que estava 1×1, e que o Inter tinha buscado com o gol do Rafael Sobis, logo no início do segundo tempo. Eu acho que o Inter tinha que fazer um movimento junto à CBF para pegar aquele título”, finalizou Ernst.

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