Com a autoridade de quem fez 76 gols em 131 jogos de 2007 a 2011, se tornando um dos últimos artilheiros do Grêmio antes do fechamento do Olímpico, o ex-atacante Jonas – já aposentado dos gramados – voltou a falar do clube em entrevista dada à Rádio Gaúcha e se mostrou na torcida por melhores resultados na atual temporada. Ele confirmou que, sempre que pode, assiste aos jogos.
“Eu acompanho o time. Claro que tem jogos que não assisto, mas tenho acompanhado. Tenho muito carinho pelo clube, foram três anos de Grêmio. Então, sempre que eu posso, assisto aos jogos e torço muito”, declarou Jonas, antes de relembrar da sua estreia em 2007 com vitória de 1×0 em um Gre-Nal:
“É um jogo especial, a gente sabe. Eu cheguei e já tinha umas semanas, quando enfrentei o clássico. Foi especial de certo modo. Jogar esses jogos é para poucos. Estreei em um Gre-Nal. Eu saí no segundo tempo, achei que tinha rompido o meu joelho. Eu venho do Santos, operei meu joelho lá. Uma jogada no segundo tempo, eu senti que o meu joelho ficou meio em falso. Fiquei com muito medo, mas não deu nada. Lembro até hoje”.
Jonas, que virou ídolo no Benfica até encerrar a carreira, deixou o Grêmio para jogar na Portuguesa em 2008 e depois brilhou de 2009 a 2011:
“O início no Grêmio foi muito complicado. Tive bons jogos, depois outros como eu não gostaria. Em 2008, o Mano vai pro Corinthians, vem o (Vagner) Mancini. Tenho uma lesão, não me afirmei. Veio o Celso Roth, dificultou ainda mais, não joguei quase nada. Fui emprestado para a Portuguesa, porque queria jogar o Brasileiro. Volto em 2009 (para o Grêmio) com outros olhos perante à diretoria, até mesmo ao Celso Roth, que estava na época. Foi preciso sair para ter experiência para depois terminar como terminou”, encerrou.