Presente com a delegação do Inter em Pelotas, palco da partida desta noite contra o Brasil, pelo Gauchão, o executivo de futebol colorado William Thomas conversou com a imprensa durante o sábado e tratou de diversas questões ligadas ao mercado. Ele falou da limitação de inscrições no Gauchão somente até o dia 24, negou que exista proposta do Betis-ESP por Johnny (foto) e despistou sobre as negociações para os retornos de Charles Aránguiz e Luiz Adriano. As aspas abaixo foram retiradas do portal GZH:
Janela de inscrições até dia 24 para o Gauchão
“Óbvio que o Gauchão tem uma importância grande para nós, mas temos que pensar no ano e nas competições importantes que temos pela frente. A expectativa é de que exista a possibilidade de trazermos alguns atletas, mas não depende exclusivamente de nós. Se as negociações estivessem avançadas, a gente poderia ter uma linha mais segura, mas temos que trabalhar com fatos e hoje o mercado é difícil”
Dificuldades encontradas
“Qualquer negociação envolve muitos “players”. São clubes, parceiros, intermediários, e eles não têm a agilidade que a gente gostaria para poder concretizar as negociações de forma mais breve, que nos garantisse as inscrições em todas as competições”
Luiz Adriano e Aránguiz
“É muito difícil para nós tratarmos de qualquer nome, não especificamente estes dois. É natural que, pelo fato de terem jogado no clube, terem uma história e representatividade, geram uma expectativa e a gente tem que respeitar. Mas, hoje, eles têm contrato em vigência e não temos como falar muito mais do que isso”
Análise do mercado
“O mercado é muito móvel. As coisas acontecem com uma dinâmica muito grande. Existe uma concorrência cada vez maior no futebol brasileiro e internacional. Então, as necessidades mudam também e a leitura que o clube faz do mercado é permanente para buscar alternativas que possam vir, participar do projeto para 2023, sem agredir as condições econômicas que o clube tem para o momento”
Sem propostas por Johnny
“Muitas vezes, a notícia que “clube tal fez proposta” nada mais é do que um monitoramento ou busca de informação. Neste caso específico do Johnny, posso confirmar que absolutamente não aconteceu. Não tem uma proposta, nenhum contato oficial e tratamos de forma especulativa”
Mais saídas do que chegadas
“Fizemos um movimento não usual, que é priorizar primeiro as saídas, justamente para abrir espaço para que se possa fazer essas contratações nos momentos oportunos, quando elas são de fato oportunidades que representam um acréscimo técnico. Sempre respeitando a capacidade financeira do clube. Não é muito comum. Geralmente, se contrata para depois tentar liberar alguns atletas. Isso foi o que criou um dano irreversível economicamente para muitos clubes no Brasil. Então, priorizamos as saídas e, ao mesmo tempo, a manutenção de muitos jogadores que foram titulares ao longo de toda temporada”
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