Após demitir Pedro Caixinha e ter dificuldades de encontrar um substituto no mercado, o Santos fechou a vinda do novo técnico Cleber Xavier, que fará o primeiro trabalho “solo” da carreira deixando de lado a parceria como assistente de Tite. O primeiro jogo pelo Brasileirão vai acontecer no domingo, às 16h, na Arena, diante do Grêmio, hoje treinado por Mano Menezes.
Para este jogo, Xavier ainda não poderá contar com Neymar, que segue tratando uma lesão muscular na coxa esquerda desde o meio de abril, quando sentiu em um jogo diante do Atlético-MG. Sobre o craque, o novo treinador santista foi só elogios:
“Ele voltou para o clube que ama, feliz, os atletas estão muito felizes com ele, comissão idem. Trabalhamos juntos por seis anos e meio. Sempre me perguntam, é um ídolo, um dos maiores dos últimos anos. Me perguntam sobre Neymar ser problema. Nunca, nenhuma vez, sempre foi solução. Dentro e fora de campo. O primeiro jogador que encontrei foi ele, disse que está feliz por estar comigo e eu também estou”, afirmou Cleber, em fala recuperada pelo jornalista Lucas Musetti.
“Temos que pensar jogo a jogo, só penso nele falando com ele. Uma das funções como treinador é melhorar o jogador, mesmo um grande jogador como o Neymar. Que se encontre bem dentro de campo e vamos conversar quando chegar o momento”, acrescentou.
Novo treinador do Santos encerrou parceria com Tite
Grato a Tite, Cleber Xavier negou que a sua ida ao Santos seja “porta de entrada” para Tite futuramente. Ele ainda garantiu que não iria junto para o Corinthians na negociação que aconteceu recentemente:
“Minha decisão é seguir carreira solo. Tite iria ao Corinthians e eu não iria com ele. As reuniões que teve antes do Corinthians não tiveram minha participação, nem conversamos sobre isso. Sou profissional de 24 anos de parceria com ele, poderia ter tomado a decisão antes. Mas pela relação, espaço e confiança. Qualidade dos trabalhos. Continuei fazendo a função por me sentir bem”, comentou Cleber, antes de terminar:
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“É inevitável que vá acontecer. São 24 anos de parceria. Um cara que tenho relação muito forte, me deu espaço para comandar equipes grandes e seleção brasileira. Não tenho como temer. Ficarei contente se eu nessa carreira conquistar metade dos títulos que conquistamos, apresentando futebol como apresentamos. Espero conseguir isso, me proponho a isso”.
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