Em uma das jogadas mais emblemáticas da temporada de 2019 no Beira-Rio, Marcelo Cirino protagonizou um lindo drible em Sobis e Edenilson para servir Rony, o autor do gol do título da Copa do Brasil para o Athletico. Não bastasse a frustração da derrota em casa, os colorados ainda se revoltaram com uma suposta “desistência” dos dois jogadores envolvidos.
Sobis, nesta quinta-feira, voltou a falar sobre o assunto. Em entrevista concedida à Rádio Atlântida, no programa Bola Nas Costas, ele disse que “não iria adiantar correr, eu nem iria ver o cara”. Lembrou também que é atacante e que não precisava “estar ali”:
“Me crucificaram muito por causa disso. Acho até que o Edenilson postou algumas coisas dias depois, eu jamais faria isso, não tem do que se desculpar. Acontece, é do futebol. Infelizmente. Foi um drible de fim de jogo, uma loucura, o empate era deles. Na real, não era nem pra eu estar ali. Eu fui tentar marcar, eu sou atacante. Me julgaram, falaram um monte de coisas. Meio que larguei as redes sociais. As pessoas só enchem o saco. Não vou me explicar a cada erro. Não foi esse lance que decidiu o jogo. Se eu fosse um “fdp”, eu posso dizer que eu não fui driblado. Eu estava chegando”, disse, para acrescentar:
“Se tem um zagueiro ali, as coisas são outras. Só tentei ajudar. Driblou, o que vai fazer? O cara tem dois metros de perna, o que ia adiantar correr? Não ia nem ver o cara, nem ia chegar perto dele. O problema é que deu o gol. Se eu fizesse a falta, iriam me xingar porque iria acabar o jogo ali”, concluiu.
Confira aqui toda a entrevista (a fala de Sobis sobre a jogada é a partir dos 34:00) e, abaixo, reveja o fatídico lance: