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Inter também se incomoda com situação e impõe condição para liberar Guerrero, que segue em silêncio

Direção colorada não está gostando da forma como o staff do jogador está levando o caso

As inúmeras entrevistas a diferentes veículos, incluindo uma nota oficial criticando suposta “falta de respeito” do clube, fez o agente Vinícius Prates criar uma situação envolvendo Guerrero que está incomodando o Inter. Internamente, a direção não concorda com a exposição do caso e entendia que o melhor a ser feito era resolver a quatro paredes.

O discurso oficial do clube é de desejar a renovação, embora Guerrero não tenha sido chamado para conversar para renovar até o momento – aos 37 anos, ele tem vínculo somente até dezembro de 2021. Com os últimos fatos, no entanto, o Inter, segundo informações do jornalista Fabrício Falkowski, do Correio do Povo, já aceita a rescisão, mas não abre mão de um centavo da multa rescisória prevista.

Uma nova reunião entre as partes ocorre nesta terça-feira, e o desejo de todos os atores envolvidos – jogador, staff e direção – é resolver rapidamente o caso. O Inter quer o valor da multa, que gira em torno de 2,5 milhões de dólares, algo perto de R$ 14 milhões.

“O Paolo tem um contrato em vigor. As duas partes estão cumprindo o que determina esse contrato. Nós seguimos contanto com ele. Vamos tratar desse assunto internamente”, resumiu o executivo Paulo Bracks na última coletiva.

Guerrero, enquanto isso, está em silêncio. Desde que o caso explodiu no último sábado, ele se manteve calado e o empresário, nas manifestações, garantiu que falava pelo seu nome. Na segunda-feira, o centroavante cumpriu normalmente a sua rotina de recuperação de tendinite no joelho operado no CT.

Com recepção de astro no aeroporto e no Beira-Rio, Guerrero chegou ao Inter em agosto de 2018, mas, por conta do caso de doping, só fez a estreia em abril de 2019. De lá para cá, são 61 jogos e 31 gols.

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