A surpreendente notícia da desistência de Marcelo Marques nas eleições do Grêmio marcou o noticiário esportivo gaúcho nesta quarta-feira. Ele era considerado o grande favorito na corrida eleitoral, já sendo dado por muitos como o novo presidente do clube a partir de janeiro de 2026. Há alguns meses, ele teve a iniciativa de comprar a Arena e doar à direção gremista, o que fez seu nome cair nas graças da torcida.
De tão impactante, a informação da retirada da candidatura de Marques nesta quarta repercutiu até no Beira-Rio. Segundo informações do portal GZH, dirigentes colorados reagiram com surpresa e interpretaram diferentes cenários a partir de agora.
“Àquela altura, dirigentes colorados tratavam de situações internas no Beira-Rio e no CT Parque Gigante. E, apesar de não fazerem manifestações públicas, reconhecem que há impacto no lado vermelho. A repercussão é maior entre torcedores. Nas redes sociais, além dos memes e brincadeiras de colorados, há algumas ponderações que chegaram aos gabinetes. Especialmente aos políticos”, diz matéria do jornalista Rafael Diverio.
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O Inter, por sua vez, segue tendo Alessandro Barcellos como presidente. Ele foi reeleito no final da temporada de 2023 e tem direito por regra a comandar o clube até o final de 2026. Paralelamente, já há grupo criado no clube para debater questões financeiras e implemento de SAF.
As justificativas de Marques para desistir
Segundo Marques, o grande motivo da sua desistência foi a falta de “adaptação” à política de um clube de futebol. Ele não deixou nome indicado para o seu lugar, mas ventilou a possibilidade de candidatura de Antônio Dutra Jr, que seria o seu vice de futebol.
“A política foi um dos motivos, o ponto final. Acho que foi uma análise equivocada minha, de que eu conseguiria cuidar de tudo (Marquespan, Grêmio e Arena), e, chegando lá, eu conseguiria passar por cima desses detalhes políticos. Então não tem como voltar atrás”, disse, ao Sala de Redação, antes de ampliar:
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“O Dutra Júnior está sabendo (da decisão) agora. Se eu avisasse antes ele me seguraria no caminho. E tu sabe o quanto a gente ama o Grêmio, e eu poderia voltar atrás. Ele me segurou uma ou duas vezes nesse período. Quero ficar 100% fora da política, por isso não vou indicar ninguém. Eu indicaria o Celso Rigo, mas ele não quer ser presidente, não pode”.
