Inter reconhece falhas, mas não teme perder mando de campo pelo episódio do papel picado

Três dias após a derrota por 2×0 para o Flamengo, que decretou a eliminação do Inter nas oitavas de final da Conmebol Libertadores, o episódio do papel picado segue repercutindo no Beira-Rio. De forma precipitada e equivocada, funcionários do clube acionaram a chuva de prata momentos antes da bola rolar, o que atrasou o início da partida em cerca de 20 minutos. A expectativa de uma pressão inicial colorada acabou sendo neutralizada, já que os jogadores esfriaram no aquecimento e perderam o ímpeto do início de jogo.

Dois funcionários já foram desligados de suas funções pelo erro de execução da festa. O clube emitiu uma nota oficial reconhecendo falhas no planejamento e execução do protocolo pré-jogo, assumindo responsabilidade pelo episódio.

Nos bastidores, a avaliação é de que a Conmebol não aplicará uma punição esportiva mais severa, como perda de mando de campo. A expectativa é por uma multa financeira, cujo valor ainda não foi definido. O Inter se prepara para o pagamento assim que a decisão for comunicada oficialmente.

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Percepção interna: prejuízo esportivo

Dentro do clube, há consenso de que o time foi prejudicado pela situação. A ideia era começar a partida em ritmo intenso, pressionando o Flamengo em busca de um gol cedo. O atraso esfriou o ambiente, e o adversário se beneficiou para controlar melhor o jogo.

O caso repercutiu em veículos de imprensa no Rio Grande do Sul e também no cenário nacional. O jornalista Diogo Oliveira, do Grupo RBS, classificou o episódio como “um mico para a história do Inter”.

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Em campo, o Flamengo venceu por 2×0, com gols de Arrascaeta e Pedro, confirmando a classificação às quartas de final da Conmebol Libertadores. Ao Colorado, resta apenas a disputa do Campeonato Brasileiro, onde o objetivo passa a ser a luta por uma vaga na próxima edição do torneio continental.