
PRIMEIRO ATO
Logo depois de escapar do rebaixamento na dramática vitória sobre o Bragantino no Beira-Rio, o Inter já começou a agir nos bastidores. Segundo informação do jornalista Vagner Martins, o Vaguinha, o presidente Alessandro Barcellos convocou reuniões e trabalha para redesenhar o departamento de futebol já nos próximos dias, com Abel Braga inserido no centro desse novo projeto.
De acordo com o repórter, Abel deve viajar ao Rio de Janeiro nesta terça-feira, mas a permanência dele no Inter para 2026 está bem encaminhada. A ideia é que o treinador campeão mundial assuma uma função de coordenação — ainda sem nomenclatura fechada — ao lado de Andrés D’Alessandro, que hoje já atua como diretor esportivo no organograma colorado.
No modelo em vigor, o clube conta com José Olavo Bisol como vice-presidente de futebol, André Mazzuco como diretor executivo e Felipe Dallegrave no comando de futebol, gestão e jurídico, além do CAPA (Centro de Análise e Prospecção de Atletas), responsável pelo mapeamento de reforços. Segundo Vaguinha, é justamente essa estrutura que está na mira de Barcellos após a temporada marcada por vexames e pela rodada final dramática que manteve o Inter na Série A.
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Ainda conforme o canal de Vagner Martins no YouTube, há uma tendência forte para mudanças pesadas nos cargos de comando. Bisol e Mazzuco podem ser desligados nas próximas horas, numa tentativa de dar uma resposta à torcida que vem cobrando responsabilidade pelos erros na montagem do elenco e na condução da temporada. O trabalho de Felipe Dallegrave, figura influente na área jurídica e de futebol, também estaria em avaliação.
O movimento não deve se restringir ao profissional. Nomes ligados ao CAPA, núcleo de análise e prospecção de atletas elogiado em anos anteriores mas questionado por contratações recentes, podem ser trocados como parte da “faxina” prometida. A base também entra no pacote: a tendência, segundo o jornalista, é de que o Inter reveja métodos, lideranças e até a permanência de integrantes do conselho de gestão, numa tentativa de alinhar o clube a uma nova cultura esportiva.
Internamente, a avaliação é de que a permanência na Série A, garantida apenas na última rodada e com forte dependência de resultados paralelos, não pode servir de desculpa para manter o status quo. O discurso que circula entre dirigentes e analistas é de “começar de novo” no futebol, corrigindo processos e recolocando o Colorado em um patamar condizente com seu tamanho. Nesse contexto, a figura de Abel Braga — ídolo, campeão do mundo e agora salvador do rebaixamento — passa a ser vista como peça política e técnica central para tentar dar credibilidade à prometida “vida nova” do Inter em 2026.
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