
O Internacional se retirou oficialmente da disputa pelo volante Caíque, destaque do Juventude, após considerar a pedida do clube de Caxias do Sul exagerada. O jogador era um dos desejos do técnico Roger Machado, mas o modelo de negócio travou a negociação. Segundo o jornalista Vagner Martins, o Inter tentou uma manobra tradicional, sem sucesso.
“O Inter saiu do negócio porque o Juventude pediu muita grana, muita grana”, revelou Vaguinha em seu canal no YouTube.
A proposta feita ao Grêmio, concorrente direto na negociação, incluía valores muito acima do que o Inter está disposto a desembolsar. O clube de Porto Alegre ofereceu R$ 5 milhões, mais o lateral Luan Cândido e outro atleta a ser escolhido pelo Juventude. Caso a troca de jogadores não ocorra, o Tricolor ainda pagaria R$ 2 milhões adicionais, totalizando R$ 7 milhões.
Estratégia colorada não funcionou desta vez
Conhecido nos bastidores por adotar a tática de acertar com o jogador e esgotar a paciência do clube vendedor, o Inter manteve a postura:
“O Inter tem uma estratégia já antiga que é: vai lá, faz um acerto com o jogador e cansa o clube. O Juventude não aceitou. Então o Inter se retirou do negócio e deixou o Grêmio seguir adiante”, detalhou Vagner.
Mesmo com o nome sendo aprovado por Roger, a avaliação interna era de que a lesão no joelho de Caíque e sua idade (29 anos) não justificavam os valores.
“Eu achei muito caro. Muito dinheiro. O Inter achou também e se retirou da negociação”, finalizou Vaguinha.
Grêmio aposta no agora; Inter no equilíbrio financeiro
A movimentação do Grêmio é ambiciosa e mostra uma abordagem agressiva no mercado, enquanto o Inter opta por um perfil mais conservador, diante das limitações orçamentárias.
Esse cenário evidencia a diferença de estratégia entre os rivais neste momento da temporada. O Inter, que também precisa reforços, foca em empréstimos com opção de compra e jogadores em fim de contrato. Com essa recusa, o Colorado segue buscando alternativas para a posição no mercado nacional e sul-americano.
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