Ciente da necessidade de reforçar o elenco, até pela pressão crescente da torcida, o Inter está apostando no retorno de Luiz Adriano para qualificar o ataque. Atualmente com 35 anos, o jogador vive reta final de contrato com o Antalyaspor, da Turquia, de modo que a direção colorada tenta a sua liberação antecipada. Mas não se trata de um nome que anime o narrador da Rádio Gaúcha, Marcelo De Bona.
Na análise do jornalista, a direção colorada demonstra total falta de “criatividade” ao recorrer ao seu próprio ex-jogador, campeão mundial pelo clube em 2006 ainda no começo de sua carreira.
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“O Inter tem negociações avançadas para contratar Luiz Adriano. O centroavante de 35 anos — completará 36 em abril —, está no futebol da Turquia. Lá, marcou quatro gols em 22 partidas. Antes, no Palmeiras, teve uma passagem ruim, com algumas poucas boas atuações logo que chegou. Eu não o contrataria”, iniciou De Bona, em coluna no site GZH, antes de terminar:
“Além de ser caro, é mais um nome que entra na tara colorada por repatriar jogadores. Não é o centroavante que o Inter precisa. O clube necessita alguém que chegue em condições de resolver os problemas imediatos e seja o cara para fazer a diferença no ataque”.
O outro nome que a direção está buscando é o volante chileno Charles Aránguiz, de 33 anos, que também está no fim do vínculo que mantém com o Bayer Leverkusen, da Alemanha. A janela de inscrições no Gauchão é até o dia 24 de fevereiro.
Direção do Inter diz que torcida gostará dos reforços
Na última quarta, em coletiva, o vice de futebol colorado Felipe Becker evitou estabelecer um prazo, mas garantiu que as novas chegadas serão do agrado da torcida. Até o momento, só vieram Mário Fernandes, John e Baralhas:
“Nós não trabalhamos com prazo, nós trabalhamos com a possibilidade do bom negócio. Na oportunidade certa vamos trazer. Posso dizer que os jogadores vão chegar aqui e o torcedor vai gostar. Não podemos fazer uma loucura no mercado, começar a pagar o que a gente não pode. Vocês vão gostar das contratações, vão ser muito criativas, muito boas”, disse Becker.
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