
Em participação no programa Os Donos da Bola, da TV Bandeirantes, nesta terça-feira, o atual técnico do Fluminense, Odair Hellmann, traçou um paralelo entre o seu trabalho no Inter de 2018 a 2019 com o que vem fazendo Eduardo Coudet no mesmo cargo desde janeiro.
Segundo “Papito”, não dá para afirmar qual dos times montados é “melhor ou pior”. Nesta linha, ele se vê como parte do processo de evolução que vem sendo praticado no Inter.
“Não é questão de ser melhor ou pior. Não dá pra comparar sem o mesmo contexto. O que vivemos de 2017 a 2019 é diferente de 2020. Não melhor ou pior. Pra você mudar a maneira de jogar, você precisa ter novas características. Foi o que ocorreu de 2018 para 2019 e depois, mesmo eu não estando mais aí, de 2019 para 2020. Hoje tem seis jogadores diferentes no time titular. Mas é evolução do processo. Não é que é melhor ou pior”, comentou, antes de acrescentar:
“Está dentro de um contexto de evolução de um clube que vinha no pior momento da história. E tinha situações difíceis para conseguir contratar. Passo a passo de 2017 para 2018, depois pra 2019 e consequentemente pelas boas campanhas de 2019 pra 2020. O caminho que a gente fez foi importante e a sequência está acontecendo. Hoje há jogadores com características diferentes daqueles que tínhamos. E isso possibilita a busca de outras formas de jogar e outras ideias de jogo”, avaliou.
Odair treinou o Inter de 2018 a 2019 e foi demitido depois de uma derrota para o CSA, fora de casa, pelo último Brasileirão. A grande chance de título foi no vice-campeonato da Copa do Brasil diante do Athletico.
Chacho Coudet, por sua vez, tem uma única derrota até agora – por 1×0 em casa no Gre-Nal da semifinal do 1° turno do Gauchão -, além de nove vitórias e cinco empates em 15 jogos, gerando um interessante aproveitamento de 71,1%.