Inter de 2005 em pauta: as palavras de Edilson para Márcio Rezende de Freitas

Pivô da “máfia do apito” no ano de 2005, que acabou se tornando decisiva na perda do título do Brasileirão do Inter, o ex-árbitro Edilson Pereira de Carvalho concedeu novas declarações ao jornalista Duda Garbi e fez críticas ao também antigo juiz, Márcio Rezende de Freitas, responsável por apitar o confronto direto contra o Corinthians naquele ano. Ele não deu pênalti de Fábio Costa em Tinga e ainda expulsão o volante colorado por simulação.

“Por que não falam do Márcio Rezende de Freitas, do pênalti que ele não deu no Tinga? Expulsasse o senhor Fábio Costa, que era o o último homem. Ele não deu. O campeonato ficou em cima de mim por causa daquele jogo, Corinthians e Inter no Pacaembu. Ele acabou de ferrar comigo de uma vez”, disparou Edilson, em fala recuperada por GZH.

“E eu torcendo para o Inter ali. Por mais que os jogos tenham voltado, não mudaria o campeão. Os pontos seriam do Corinthians por competência. Mas por incompetência do senhor Márcio Rezende de Freitas… Aí, ele fala que não viu. Viu p… nenhuma. Todo mundo viu que foi falta. Pênalti, expulsão. Não deu, porque foi covarde. Qualquer árbitro viu. Se fosse no Beira-Rio ele daria”, acrescentou.

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Inter pode buscar reconhecimento na CBF

Conselheiros colorados protocolaram junto à direção do clube um ofício para que se busque, na CBF, o reconhecimento do título do Inter em 2005. O tema ganhou muito mais em evidência recentemente com o lançamento do documentário “A Máfia do Apito”, no SporTV.

“Não se trata de mero revisionismo, mas de uma ação de justiça histórica. É consenso popular que o Sport Club Internacional foi gravemente e injustamente prejudicado naquela edição do Campeonato Brasileiro. Todos os torcedores de todos os clubes reconhecem que o Inter era o legítimo campeão daquele ano”, diz trecho do documento dos conselheiros.

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