
O Vasco da Gama publicou nesta segunda-feira (28) uma nota oficial com laudo médico que comprova lesão na região das costelas do goleiro Léo Jardim, expulso aos 41 minutos do segundo tempo contra o Inter, no empate por 1×1 pela 17ª rodada do Brasileirão. O clube contestou a decisão do árbitro Flavio Rodrigues de Souza, que interpretou a demora no reinício da partida como “retardar o jogo de maneira antidesportiva”.
Segundo o boletim médico, Léo sofreu uma pancada em disputa de bola e manifestou dores intensas, o que justificaria sua lentidão. O Vasco alega que o árbitro ignorou a condição física do atleta, ainda que visivelmente limitado após o impacto.
O comunicado inclui o laudo de ressonância magnética, que aponta hematomas musculares profundos e contusão na junção costocondral do último arco costal esquerdo, com dimensões de aproximadamente 3,1 x 2,3 cm.
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Segundo o clube, o atleta está em tratamento intensivo com o Departamento de Saúde e Performance (DESP), e a divulgação do exame foi autorizada por Léo Jardim e pelo médico responsável. A nota reforça que o goleiro sentia dores reais no momento da queda que levou ao segundo cartão amarelo e consequente expulsão.
“O Vasco da Gama informa que o goleiro Léo Jardim foi submetido a exame de ressonância magnética, que identificou alterações contusionais recentes na junção costocondral do último arco costal esquerdo, com hematomas musculares profundos associados. O atleta encontra-se em tratamento intensivo com o Departamento de Saúde e Performance (DESP)” — trecho da nota oficial.
CBF mantém cartão vermelho, mas Vasco aponta erro disciplinar
A CBF, no entanto, confirmou o cartão vermelho após revisão interna e afirmou que a decisão está respaldada pela regra de conduta disciplinar. Mesmo com o protesto vascaíno, não houve reversão do lance — o que causou indignação nos bastidores de São Januário.
Dirigentes do clube veem o episódio como mais um exemplo de julgamento precipitado em campo, e reclamam da falta de sensibilidade com o estado físico do atleta. Internamente, a comissão técnica considera que a expulsão mudou completamente o cenário da partida, dando ao Inter a vantagem numérica que culminou no empate nos acréscimos.
Com um jogador a mais, o Internacional pressionou na reta final e chegou ao empate com gol de Carbonero. O Vasco ainda acertou as traves duas vezes antes de sofrer o gol, mas terminou o jogo com clima de revolta. A diretoria avalia enviar recurso ao STJD para reexame do lance.
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Vasco contesta súmula e pede afastamento do árbitro
A nova nota também reafirma o pedido de afastamento do árbitro Flávio Rodrigues de Souza, alegando que a expulsão foi arbitrária e prejudicou diretamente o resultado da partida. O Vasco promete protocolar nova representação oficial junto à Comissão de Arbitragem da CBF e tomar “todas as medidas administrativas cabíveis”.
“Será que é só erro ou incompetência? Quando os equívocos da arbitragem se repetem e tiram, de forma direta, quatro pontos consecutivos do Vasco da Gama, essa pergunta precisa ser respondida, com urgência, por quem comanda a arbitragem brasileira” — trecho do comunicado.
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