A escolha de Ferreira e do seu staff de judicializarem o caso no Grêmio, surpreendendo a diretoria gremista, interrompeu de vez as negociações pela renovação de contrato e jogou escuridão no futuro do atacante de 22 anos dentro do clube, cujo contrato vai até o meio de 2021. De acordo com o vice de futebol do clube, Paulo Luz, as negociações estavam perto de uma conclusão no momento da entrada na Justiça.
À Rádio Gre-Nal na manhã desta quinta-feira, o dirigente reforçou que o clube pensa em renegociar caso o jogador retire a ação trabalhista pedindo a rescisão:
“A gente estava perto de fechar o acordo quando eles decidiram entrar na Justiça. Nós mandamos o recado, mas não tivemos nenhum tipo de retorno. Aguardamos a suspensão do processo pra retomar as negociações”, explicou.
A ação que transita na 23ª Vara do Trabalho de Porto Alegre alega “coação e pressão” para a assinatura do novo contrato proposto pela direção, cujo salário giraria na faixa dos R$ 30 mil com gatilhos de aumento ano a ano. Ferreira e o seu empresário Pablo Bueno queriam pelo menos R$ 50 mil.
O desacerto fez com que o clube “rebaixasse” Ferreira para a transição e ainda o deixasse de fora da lista da Libertadores, o que esquentou ainda mais os ânimos entre ambas as partes. Ainda não há data para o novo julgamento.