Ídolo histórico do Grêmio e destaque em conquistas expressivas do clube como a Libertadores de 1995 e Copa do Brasil de 1996, Jardel voltou a falar sobre a pior fase da vida em entrevista aos jornalistas João Carlos Albuquerque e Rodrigo Viana para o programa Os Canalhas.
O ex-centroavante relembrou os problemas com uso de drogas e o quadro de depressão, lamentando que poucos do futebol tenham ligado ou oferecido ajuda neste período:
“Eu tenho respeito, onde eu quero entrar, eu entro, qualquer clube do mundo, por isso que eu resolvi agenciar, resolvi captar, mas voltando ao assunto do momento da minha depressão, do uso das drogas, aquilo tudo, poucas pessoas me ligaram, do futebol, muito poucos”, revelou Jardel.
Conhecido por seus vários gols de cabeça, o ex-atleta citou ter tido os mesmos problemas em casa com outros membros da família:
“Meu pai perdeu tudo, justamente por causa do mesmo que eu, bebida, farra, essas coisas, e morreu com 42 anos com um infarto. E tenho minha mãe internada por álcool também, eu coloquei ela três meses na clínica, seis meses. Ela voltou, no outro dia estava começando a beber de novo cedo, aí eu internei de novo”.
Jardel, que também teve passagens por clubes como Sporting, Porto e Galatasaray, fez 91 jogos e 81 gols pelo Grêmio.