
Jornalistas que cobriram o Gre-Nal 447 neste sábado, na Arena, com empate em 1×1 pelo Brasileirão, notaram e até se surpreenderam com a ida do treinador colorado Roger Machado ao vestiário do Grêmio. Ele, que tem um longo passado no tricolor como jogador e também como técnico, foi recepcionado pelo preparador físico Rogério Dias, o Rogerinho.
Roger chegou a entrar na porta que dá acesso à área principal do vestiário gremista, mas ele não entrou neste ambiente nem teve contato com jogadores do Grêmio ou dirigentes. Ele permaneceu no corredor conversando amistosamente com seguranças e um motorista, que já trabalhavam no clube na sua última passagem pelo tricolor em 2022.
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A ida de Roger Machado ao espaço rival aconteceu durante a coletiva de imprensa do interino do Grêmio, James Freitas. Ambos, aliás, conversaram e trocaram abraço antes do clássico, já que trabalharam juntos por muito tempo e em diferentes clubes brasileiros.

Em geral, o clima de Roger com os funcionários do Grêmio e até com a direção gremista é considerado bom. Ele chegou até a receber um elogio do presidente Alberto Guerra, quando o mandatário foi perguntado sobre eventual acerto com Mano Menezes:
“Sobre o treinador, não vou falar em nomes. Quando eu anunciar, vocês vão saber. Acho o Mano Menezes um bom técnico, como acho vários outros também. O Roger, o James Freitas. Tem vários bons técnicos por aí”, declarou Guerra.
Roger, porém, irritou a torcida do Grêmio
Apesar de tudo isso, Roger gerou a irritação na torcida do Grêmio, inclusive no ex-dirigente Antônio Brum, por não ter considerado pênalti de Braian Aguirre em Aravena no segundo tempo. O lance, não marcado pelo juiz Braulio da Silva Machado mesmo com consulta ao VAR, poderia ter dado a vitória ao time da casa.
“Pelo critério que o árbitro decidiu adotar, não havia como ele dar essa penalidade. Mas acho que ele usou a tecnologia da forma correta. Teve duas chances, uma no campo e outra no VAR, mas não marcou em nenhuma delas. Temos que respeitar. Agora, temos que questionar dois chutes no rosto dos nossos jogadores que o VAR não chamou. A tecnologia veio para isso. Pelo critério do árbitro no jogo inteiro, não fazia sentido ele dar pênalti para o Grêmio”, argumentou Roger, pós-jogo.
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