Guiñazu cita o “seu” melhor Inter e diz que dava carrinho de cabeça pelo clube: “Se não suava, ficava furioso”

Aos canais oficiais colorados na web, ex-volante argentino relembrou a gloriosa passagem no Beira-Rio

Sinônimo de raça, entrega e coragem dentro de campo, Pablo Guiñazu empilhou taças no seu período no Beira-Rio entre 2007 e 2012. Foram times gloriosos e vencedores, mas um deles tem a preferência clara do próprio ex-volante: o de 2008, que venceu a Copa Sul-Americana.

Aquela equipe-base montada por Tite tinha Lauro; Bolívar, Índio, Álvaro, Marcão; Edinho, Guiñazu, Magrão, D’Alessandro; Alex e Nilmar. Para Guiña, era um time que “brincava de jogar bola”.

“Eu concordo com os torcedores. Esse time de 2008 brincava de jogar bola. Os adversários não sabiam quem marcar. E todos nós dávamos carrinho. Muito se fala de como jogávamos, mas todos davam carrinho, um pique a mais, o sangue em campo. Por isso construímos uma linda história. Mas eu curti muito o 2008, porque todos sabiam a hora de dar primeira, a hora de pausar, a hora de dar no Taison e no Nilmar para driblar. Jogávamos de memória e por isso conseguimos essa Sul-Americana foi espetacular”, destacou o ex-jogador ao quadro “Ídolos Eternos”, no Facebook do Inter.

Dedicação em campo tem que ser “regra” no Inter, diz Guiñazu

Ao falar da sua característica de não desistir de nenhuma bola jamais, “Cholo” avaliou que essa postura deveria ser obrigatória em todos os jogadores que vestem a camisa vermelha.

Ele cita que se irritava quando não saía suado de um treino ou de um jogo, e que, se necessário fosse, dava até carrinho de cabeça pelo clube.

“Era aquela coisa. Treina como tu joga. E eu curtia muito treinar. Dava carrinho sempre cuidando para não machucar o companheiro. Se eu não suava, voltava para casa furioso comigo mesmo. Tinha que ir pra esteira. Quando os treinos não iam bem eu ficava maluco. Eu busquei a perfeição. Com erros, longe, por ninguém atinge. Mas era o que me alimentava internamente para ficar no nível do clube. O Inter não pode ter jogadores que relaxem, não dá. A camisa vermelha é muito maior que muitos jogadores imaginam. Tu entra com ela pra vencer e precisa pagar um preço alto. Se é pra dar carrinho com a cabeça, vai dar carrinho com a cabeça. Eu sempre levei assim e essa disposição eu levo em casa, com meus guris”, salientou.

Hoje com 41 anos, Guiñazu encerrou a sua trajetória no Inter na temporada de 2013, quando voltou ao Libertad – time que defendia em 2006, quando chamou a atenção da direção colorada.

você pode gostar também

Utilizamos cookies. Aceitar Ler políticas