Ferido, mas não morto. É desta maneira que o presidente Alberto Guerra entende que o Grêmio se encontra na final do Gauchão. Tanto é que ele já está projetando um “jogo épico” no Beira-Rio no domingo que vem, às 16h, com a missão de, no mínimo, devolver o 2×0 sofrido neste sábado na Arena para forçar uma decisão nas penalidades máximas.
“Sabemos que é difícil reverter, talvez não seja a tendência, mas somos o Grêmio, nunca duvidem do clube. Vamos buscar fazer um jogo épico. Enquanto tiver bambu tem flecha”, disparou Guerra, em coletiva, antes de falar do Gre-Nal 445:
“Quem faz um primeiro gol em uma decisão como essa tem uma enorme vantagem depois. É óbvio que a gente quer um resultado imediato do nosso time, mas a idade média do nosso time é muito baixa. Temos que seguir trabalhando”, citou.
Em um primeiro tempo de domínio colorado, Carbonero e Alan Patrick roubaram a cena com dois gols e deram números finais ao clássico. Na segunda etapa, o tricolor até tentou pressionar, mas não chegou a ter chances claríssimas de balançar as redes de Anthoni.

Desábato avalia a partida do Grêmio
Responsável por treinar o time por conta da suspensão de Gustavo Quinteros, que será julgado na terça-feira pelo TJD-RS, o auxiliar Leandro Desábato também concedeu coletiva e fez a sua análise da derrota dentro de casa para o rival:
“Até o gol do Inter o jogo estava parelho. Em quatro minutos fizeram dois gols inocentes, e no segundo tempo o Grêmio criou para descontar. Neste caso foi mais doloroso porque foram dois gols em quatro minutos. Temos a partida de volta, sabemos que é difícil reverter o dois a zero, mas no futebol tudo pode acontecer. Temos que trabalhar e levantar a cabeça”, afirmou.