Em entrevista concedida à Rádio Guaíba durante esta terça-feira, o presidente Alberto Guerra admitiu seguir preocupado com a situação financeira do Grêmio. Ele assegurou que os salários estão em dia, mas que, pensando até o final do ano, novas receitas precisarão ser geradas para que os compromissos sigam sendo honrados sem nenhum tipo de atraso.
“A situação financeira do Grêmio merece bastante atenção. Por enquanto, está tudo controlado e estamos conseguindo manter os salários em dia. Tivemos que fazer renegociações e tomar dinheiro do mercado, aguardando ainda novas receitas. Esse primeiro ano é de sobrevivência. Dinheiro na conta pra pagar salário até o final do ano nós não temos, mas estamos fazendo as receitas para isso. Acredito que não teremos problemas”, declarou.
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Uma das fontes de receitas tem sido o aumento do quadro social, se aproximando atualmente do número de 90 mil sócios – a maioria recente impulsionada pela presença do atacante Luis Suárez. A venda de camisas também aumentou desde a chegada do goleador:
“Tem sido muito bom, uma experiência excelente. Nos ajudou muito no quadro social. Ajudou a resgatar o orgulho dos gremistas. O aumento do faturamento da loja em janeiro foi de quatro vezes. Queremos chegar a 100 mil sócios ainda neste ano, queremos isso”, ampliou Guerra.
Quem pensou em Suárez no Grêmio?
Na mesma entrevista, Guerra revelou que foi o seu diretor de futebol, Antonio Brum, o primeiro a pensar na vinda de Suárez para o Grêmio:
“O “não” a gente já tinha. Mas, se for para dizer quem começou tudo, foi o Antonio Brum. Pensávamos que se ele estava no Nacional também poderia estar no Grêmio. E aí decidimos fazer a proposta ainda na época da candidatura, quando tivemos o “não”. Passou as eleições, ganhamos, avançamos na contratação do Carballo. Quando caiu o negócio do Suárez nos Estados Unidos, os mesmos empresários do Carballo nos procuraram novamente. E recomeçamos”, concluiu.
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