Em entrevista concedida à ESPN Brasil nesta sexta-feira, o presidente do Grêmio, Alberto Guerra, esclareceu vários temas de mercado vinculados ao clube e tratou nominalmente dos principais treinadores que foram especulados recentemente para a vaga de Renato Portaluppi. O mandatário confirmou conversas iniciais com Tite e Fábio Carille, mas negou qualquer contato por Hernán Crespo.
Guerra admitiu negociação avançada e um “quase acerto” com o português Pedro Caixinha, que, de última hora, escolheu treinar o Santos em 2025.
“Eu agradeço a pergunta para eu poder esclarecer esses pontos, que não são verdadeiros. Nós jamais falamos com o Crespo e não tivemos nenhum tipo de acerto com o Carille, embora a gente tenha conversado com ele. Como eu já falei, conversamos com vários treinadores e essas conversas são para saber opiniões sobre futebol, planejamento da carreira, visão sobre o Grêmio, para depois disso a gente pensar em avançar”, disse Guerra, à ESPN, antes de ampliar:
“O Tite tem uma identificação muito grande com o Grêmio e ele conhece muito bem o nosso executivo, o Luis Vagner, que trabalhou com ele na CBF. Tivemos uma conversa muito básica, onde o Tite disse o que pretendia para a sua carreira. Com Carille, conversamos neste mesmo sentido do Tite, mas nunca avançamos além do que foi conversado. O único que eu confirmaria é o Pedro Caixinha, que optou por outro projeto”, acrescentou.
Grêmio aguarda Quinteros
O nome da vez no Grêmio segue sendo Gustavo Quinteros, que tem acerto com o clube e deve ser anunciado nos próximos dias. De acordo com Guerra, é “questão de tempo” para a confirmação oficial do treinador de 59 anos, que estava no Vélez, da Argentina. Nos últimos dias, o Atlético-MG também foi apontado como interessado no técnico, mas a direção tricolor tem total segurança, inclusive documento assinado, para a contratação.