
Ciente do momento delicado do Inter e de olho no próximo jogo no Beira-Rio, a torcida Guarda Popular se manifestou em longo post nas redes sociais criticando vários temas que envolvem os torcedores, a relação com as arquibancadas e por consequência o time em campo. A busca é por “liberdade para torcer” e por menos ações supostamente contra o público.
Na nota, a Popular afirma que novamente estará apoiando o time na busca por uma vitória em casa no domingo, 18h30, diante do Atlético-MG, mas que, ao mesmo tempo, as cobranças necessárias vão ser feitas novamente. O time é o 15° colocado com 35 pontos e está ameaçado pelo rebaixamento.
A nota oficial da Guarda Popular do Inter:
Liberdade para torcer! Há tempos e hoje mais do que nunca, enfrentamos uma repressão silenciosa. Manifestar-se virou motivo de punição para os torcedores, física ou de penalidades internadas. O exemplo disso foi neste sábado, quando alguns componentes foram, de forma pacífica, protestar na chegada do time e foram recebidos com gás de pimenta e bombas de efeito moral, sem qualquer necessidade.
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Dentro ou fora do estádio, qualquer tipo de manifestação é visto como um ato criminoso. Isso faz com que, pouco a pouco, menos pessoas manifestem sua indignação com o atual momento do clube, exatamente como muitos desejam. Perdemos o espaço das faixas na superior para dar lugar aos patrocínios.
Sofremos com a diminuição do número de instrumentos em jogos decisivos e com a falta de colaboração para liberação por parte de torcidas visitantes amigas, o que impede a reciprocidade, como aconteceu na Conmebol Libertadores, diante do Flamengo, onde ficamos impossibilitados de acessar com nossa banda no estádio Maracanã, já que no jogo no Beira-Rio não foi permitida a entrada dos instrumentos dos flamenguistas.
Itens simples como bobinas, papéis picados ou guarda-chuvas são proibidos por mera vontade, mesmo quando há soluções viáveis. Sempre há uma nova desculpa para não autorizar a entrada. A última recomendação dos órgãos responsáveis, sob a justificativa de barulho, foi a proibição de realizar o pré-jogo cantando em frente ao nosso portão de acesso. Até onde isso vai chegar?
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Ingressos com valores absurdos afastam o verdadeiro torcedor. Quando o time está em má fase, o ingresso reduz pela metade do preço em uma medida desesperada para tentar trazer de volta o torcedor que não tinha condições de pagar um ingresso caro em jogos importantes. Sabemos que um estádio com 15 ou 20 mil apaixonados pulsa muito mais do que 50 mil sócios mudos, que estão ali apenas para consumir o produto e não viver o amor pelo clube.
Na hora ruim é que se vê quem é quem. A luta contra o sistema existe desde 2004 quando a Popular surgiu e segue firme até hoje. Domingo, novamente, estaremos pelas cores e nada mais! As promessas não foram cumpridas e agora a cobrança vai ser.
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