
Durante a última segunda-feira, o setor jurídico do Grêmio decidiu ingressar com uma notícia de infração disciplinar contra o Inter no TJD-RS, com o objetivo de responsabilizar o clube rival pelo ataque ao ônibus no último sábado. Com pedras e barra de ferro, torcedores colorados danificaram o veículo, feriram Villasanti e forçaram o adiamento do clássico para o dia 9, às 19h, no Beira-Rio.
Ainda durante o domingo, os dois suspeitos da realização do ataque foram liberados pela polícia por falta de provas. A polícia entendeu que as imagens não eram suficientes para a continuidade da prisão de ambos. Agora, a tendência é que o Tribunal avalie o material entregue pelo Grêmio a partir desta quarta-feira, na reabertura do expediente após o carnaval.
Neste momento, a Procuradoria do TJD-RS não descarta uma eventual punição ao Inter, embora o clube colorado se mostre muito “tranquilo”. A argumentação de defesa é de que o fato não aconteceu nas dependências do Beira-Rio e sim em uma via pública.
“O Inter tem total tranquilidade que cumpriu todo o protocolo que lhe cabia para a realização da partida, inclusive no aspecto da segurança. Este infeliz episódio ocorrido contra o ônibus do Grêmio foi fora do Complexo Beira-Rio, em uma área em que o Inter sequer poderia atuar. Então, trata-se de uma questão de segurança pública e não uma questão desportiva”, disse o vice-presidente jurídico do Inter, Guilherme Mallet, à Rádio Gaúcha.
Uma outra reunião a ser liderada pela Federação Gaúcha de Futebol com autoridades de segurança debaterá se haverá torcedores no Gre-Nal remarcado para o dia 9, ainda válido pela primeira fase do Gauchão.
O Grêmio, horas depois dos tristes fatos de sábado, divulgou ao público e à imprensa as imagens feitas de dentro do ônibus: