Três dias depois do encerramento oficial no Brasileirão, que foi com derrota de 3×0 em casa para o Corinthians, o Grêmio vive uma grande incógnita para 2025 e corre contra o tempo para montar o seu organograma de futebol para 2025. Ainda na segunda-feira, o clube conviveu com duas perdas: a do técnico Renato Portaluppi e do vice de futebol Antônio Brum.
Ambos, pelo que já se sabe, tomaram a iniciativa do desligamento, causando um “esvaziamento” do futebol do clube faltando cerca de 40 dias para a estreia no Gauchão. Por isso, o presidente Alberto Guerra e seus pares do Conselho de Administração têm pressa na contratação de um novo treinador e na reposição para o cargo de vice de futebol.
Além dessas duas fundamentais peças, o Grêmio também planeja uma terceira chegada para reforçar o vestiário e o dia a dia de futebol, que seria um coordenador técnico, cargo que não existiu no clube nos dois anos da gestão Guerra até agora. O nome mais citado e comentado até o momento é o de Luiz Felipe Scolari, o Felipão, que exerceu função parecida em 2023 no Athletico.
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Lealdade a Renato “atrasou” Grêmio
Por respeito, lealdade e consideração a Renato Portaluppi, especialmente por sua história vitoriosa no clube, a direção do Grêmio escolheu não conversar com nenhum outro treinador até que a situação do ídolo fosse resolvida. Desta forma, as buscas só começaram efetivamente na segunda-feira à tarde, com um certo “atraso” para um planejamento ideal visando 2025.
Até por isso, ainda não há uma definição pública sobre a situação de uma série de jogadores experientes com contrato encerrando no fim do atual mês. Rafael Cabral, Rodrigo Caio e Reinaldo não devem, a princípio, continuar. Já Soteldo e Diego Costa ainda dependem de negociação visando 2025.