
A direção do Grêmio esteve presencialmente nesta quinta-feira na CBF, em reunião com a comissão de arbitragem, para apresentar sugestões, demandas e ouvir explicações sobre lances polêmicos recentes. Mas, nos bastidores, a relação segue considerada tensa e novos capítulos surgem para desagradar ainda mais a cúpula e a torcida gremista.
O primeiro episódio foi a escala de arbitragem para o jogo de domingo, 11h, diante do Bahia, na Arena, pelo Brasileirão. O escolhido para apitar foi Bruno Arleu de Araújo, que, recentemente, irritou os gremistas mesmo na vitória de 1×0 sobre o Santos – a única de Mano Menezes até agora desde a volta ao clube.
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Na ocasião, o Grêmio protestou pela não expulsão do zagueiro Luan Peres por entrada no tornozelo de Dodi. Logo em seguida, o mesmo jogador santista derrubou Franco Cristaldo na área, mas Arleu nem foi ao VAR revisar um possível pênalti. A escala de domingo:
CBF nega afastamento de árbitro de Grêmio x CSA
Uma outra situação que causou estranheza nos bastidores foi a postura da CBF em relação ao árbitro Matheus Candançan, que apitou Grêmio 0x0 CSA na Arena na última terça-feira. Eliminado da Copa do Brasil, o time gaúcho se sentiu prejudicado pela anulação do gol de Aravena, que levaria a disputa para os pênaltis.
Inicialmente, o próprio Grêmio revelou que Candançan havia sido afastado por tempo indeterminado pela CBF, mas a entidade, segundo informações do site Globoesporte.com, negou qualquer tipo de afastamento. Neste momento, a informação da entidade que comanda o futebol brasileiro é de que este árbitro segue apto para ser escalado já nas próximas rodadas.
De todos os lances reclamados pelo Grêmio, a CBF só concordou e admitiu erro em dois deles: o pênalti de Braian Aguirre em Aravena no Gre-Nal e o próprio gol anulado de Aravena contra o CSA. Estiveram reunidos no Rio de Janeiro o presidente Alberto Guerra, o coordenador técnico Felipão e o presidente da FGF, Luciano Hocsman.