
Precisando reverter uma improvável vantagem de 4×0 sofrida no jogo da Arena, o Grêmio sequer poderá entrar em campo no dia 15 na volta das quartas da Copa do Brasil contra o Flamengo. Mas o motivo vai além das quatro linhas. A direção gremista está irritada com a autorização da Prefeitura do Rio de Janeiro para que o clube carioca volte a ter torcida a partir desse jogo e promete não levar o time para jogar caso a decisão se mantenha.
Em entrevista concedida à Rádio Guaíba nesta quarta-feira, o diretor-jurídico gremista Nestor Hein explicou a postura do clube e ainda criticou o Flamengo:
“Não tivemos público no jogo de Porto Alegre e agora o Flamengo poderá ter. Não aceitamos e se isso for confirmado, o Grêmio não entra em campo. O Flamengo vive um mundo à parte, faz o que quer e não consulta ninguém. Há regras a cumprir e nossa capacidade de conviver é pelas regras. A CBF diz que não terá público em nenhum dos jogos e isso vale para nossa vida comum. Se não, vira o caos. Se o Grêmio não entrar em campo, estará cumprindo a regra da CBF”, colocou.
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No início desta semana, a Prefeitura do RJ liberou três eventos para o Flamengo nestas condições:
1 – Flamengo x Grêmio – 15/09 (Copa do Brasil)
Capacidade: 24.783 pessoas (aprox. 35%)
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2 – Flamengo x Grêmio – 19/09 (Brasileiro)
Capacidade: 28.324 (aprox. 40%)
3 – Flamengo x Barcelona de Guayaquil – 22/09 (Conmebol Libertadores
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Capacidade: 35.045 (aprox. 50%)
O Flamengo também anunciou, em nota, que não irá participar da reunião do Conselho Técnico da CBF, nesta quarta-feira. A alegação do clube é de que “escapa à competência desportiva da CBF, está reservado às autoridades locais e colide com a decisão proferida pelo STJD”.
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