A situação do volante Mathias Villasanti foi uma das pautas da entrevista do presidente do Grêmio, Alberto Guerra, à Rádio Bandeirantes, nesta sexta-feira. Destaque do time nas duas últimas temporadas, o jogador é nome valorizado no mercado por sua regularidade em campo e constantemente é apontado, por exemplo, como alvo da direção do Palmeiras.
Da parte de Guerra, a garantia dada aos torcedores é de que o Grêmio deseja manter o paraguaio no time, ciente de sua importância dentro do elenco inclusive pela liderança, já que é um dos capitães. Mas, sincero, o presidente não crava a permanência “de ninguém” em função dos atuais valores praticados no mercado.
“Primeiro que não chegou proposta pelo Villasanti, mas eu não garanto permanência de ninguém, nem minha (risos) aqui mesmo. Por que? Existem multas, o Grêmio é um clube vendedor. Aqui não estou dizendo que o Villasanti vai ser vendido, muito pelo contrário, eu não gostaria, não quero, ele é o nosso capitão, está feliz aqui, tem um excelente salário. Mas assim, não existe atleta inegociável. Se for um valor e a gente está vendo os valores que estão sendo praticados no mercado, por qualquer atleta, obviamente que o atleta vai sair. Em algum momento algum atleta terá que ser vendido”, afirmou Guerra, em fala recuperada no site do jornalista Diogo Rossi.
Atualmente, Villasanti tem como preço de mercado cerca de 15 milhões de euros (R$ 96 milhões, na cotação atual). Titular absoluto, ele tem contrato até 2027 com o Grêmio, tendo chegado ao clube no meio de 2021 depois de passar pelo Cerro Porteño.