Grêmio

Futuro do Grêmio: o motivo que faz a chapa de Odorico pedir impugnação da candidatura de Caleffi

Eleições gremistas pegam fogo na reta final e devem viver capítulos tensos

Uma movimentação nos bastidores políticos do Grêmio na noite desta quarta-feira agitou o ambiente às vésperas da eleição presidencial. Isso porque a chapa de Odorico Roman, se baseando em um artigo do estatuto do clube, pediu a impugnação da candidatura do seu principal oponente, o também ex-vice de futebol Paulo Caleffi.

A Chapa 2, de Odorico, alega que a chapa contrária tem como um dos vices Luigi Antonio Gerace, que teria um filho trabalhando como agente de jogadores de futebol, de nome João Pedro Pohl Gerace. Prints de redes sociais foram anexados no documento protocolado pela campanha de Odorico. A campanha de Caleffi, porém, garante que João Pedro não exerce mais esse tipo de atividade.

O grupo de Odorico Roman se baseia no artigo 7°, §6º, do Regimento Eleitoral do Grêmio: “Não será deferido o registro de chapa para o Conselho de Administração que inclua candidato à presidência e/ou vice-presidência que exerça, direta ou indiretamente, as funções de agente, gestor ou empresário de atletas profissionais, ou que possua relação de parentesco em linha reta de 1° grau (ascendente ou descendente) ou em linha colateral de 2° grau com quem exerça tais funções”.

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Como fica a eleição do Grêmio?

De acordo com informações trazidas pelo portal GZH, a comissão eleitoral do Grêmio vai ter dois dias para definir se a impugnação deve avançar ou não. Se não houver uma definição até a votação, a eleição pode ocorrer sub judice. Na primeira parte da eleição, marcada para quinta-feira (30), os candidatos participam da eleição entre os conselheiros e precisam superar a cláusula de barreira de 20% dos votos visando a votação no “pátio”, entre os sócios, no dia 8.

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