Grêmio nega “demora” na busca por novo treinador, mas evita estipular um prazo

Tricolor segue buscando o comandante para a temporada de 2024

A nova direção do Grêmio trabalha dia e noite com um objetivo principal: acertar com um treinador que venha para tocar os desafios da temporada de 2025, que serão eles: Gauchão, Recopa Gaúcha, Copa Sul-Americana, Copa do Brasil e Brasileirão. Nesta segunda-feira, completará uma semana completa da saída de Renato Portaluppi, mas os dirigentes não se preocupam até o momento com eventual “demora” na substituição.

Substituto de Antônio Brum como vice de futebol, Alexandre Rossato vem tocando mais diretamente a busca por um treinador e participa de entrevistas com candidatos. Ele, que se apresentou ao lado do diretor de futebol Guto Peixoto na sexta-feira, avaliou que o trabalho da busca pelo novo técnico está avançando, mas ainda não tem prazo de ser concluído.

“A gente quer acertar o quanto antes. Até porque o anúncio do treinador é a cereja do bolo. Tem todo um trabalho antes que a gente está fazendo. Esse processo não está parado e vem andando bem. Estamos entrando na parte final da contratação, mas é só questão de tempo e aí fazer o anúncio. Estamos dentro do tempo”, disse Rossato.

Embora não crie uma situação de “urgência”, o Grêmio sabe da importância de anunciar o quanto antes um profissional até para resolver outros temas do futebol. Jogadores em fim de contrato como Diego Costa, Reinaldo e Rodrigo Caio, por exemplo, só terão casos definidos depois da chegada do novo comandante.

Grêmio de Alberto Guerra
Alberto Guerra terá o primeiro treinador fora Renato no Grêmio – Foto: Lucas Uebel/Grêmio

Grêmio: brasileiro ou estrangeiro?

No momento, o Grêmio não delimita a nacionalidade como restrição ou imposição para o novo técnico, isto é, o profissinal poderá ser brasileiro ou estrangeiro. O último treinador nascido fora do Brasil que treinou o tricolor foi o uruguaio Hugo De León, sem muito sucesso, no começo da temporada de 2025.

Mas, caso seja um estrangeiro, o Grêmio prioriza profissionais que já estiveram no Brasil trabalhando em outros clubes. A ideia é poder acelerar a adaptação e não causar um “susto” especialmente com o peso do calendário brasileiro repleto de jogos.

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