Pedro Caixinha será o treinador do Grêmio? Se a pergunta fosse feita até a manhã desta sexta-feira, todos dariam uma resposta afirmativa. Mas, com o passar das horas, o panorama mudou a partir de novas exigências feitas pelo staff do treinador nascido em Portugal, que está livre no mercado desde que saiu do Bragantino no segundo turno do Brasileirão.
Mesmo em uma dia tenso, agitado, com informações surgindo de todos os lados, o Grêmio não se manifestou publicamente nem em forma de nota oficial nem em entrevistas para emissoras. Mas o que se sabe é que o clube não gostou do vazamento das informações da negociação por parte do staff de Caixinha. No começo da tarde, o repórter Diogo Dantas, do jornal O Globo, noticiou o seguinte:
“Depois de o clube recuar em uma das cláusulas contratuais, o acerto não foi adiante. O Grêmio aguardava o desfecho positivo para o anúncio oficial do novo treinador e para planejar o elenco para a temporada 2025. Caixinha foi alvo de Santos e Vasco, mas recusou as investidas”, relatou o jornalista.
O que fez a negociação travar?
Passagens aéreas para a família, moradia e proteção contra variação do câmbio, entre outros itens do dia a dia, foram as demandas apresentadas “de última hora” pelos representantes de Caixinha. Os pedidos surpreenderam o Grêmio, que já se preparava para fazer o anúncio oficial. No momento, a direção avalia se irá topar as últimas exigências para fechar com o técnico português.
Aos 54 anos, Pedro Caixinha está livre no mercado desde a saída do Bragantino – ele estava no time paulista desde o início de 2023. Depois da saída de Renato Portaluppi, a direção gremista pensou inicialmente em Tite e Hernán Crespo, mas não conseguiu ter avanços significativos. Com Caixinha, as tratativas iam bem até o começo da tarde desta sexta.