Depois de quase 20 anos da passagem do uruguaio De León como treinador do clube, o Grêmio pode quebrar um paradigma e voltar a ser treinado por um estrangeiro na temporada de 2025. A direção tricolor, que busca um profissional desde a saída de Renato Portaluppi, não descarta contratar alguém do mercado exterior, mas tem uma preferência: que seja um técnico que já tenha trabalhado no Brasil, conhecendo a realidade local.
De acordo com o repórter Geison Lisboa, da Rádio Gaúcha, esta medida tem o objetivo de acelerar a adaptação do novo treinador ao clube e aos campeonatos que serão disputados em 2025. A reapresentação do elenco está marcada para o dia 8 de janeiro e a estreia no Gauchão será fora de casa, no dia 22 ou 23, contra o Brasil de Pelotas.
Neste sentido, três nomes despontam por se enquadrarem no perfil buscado. Um deles é o português Luís Castro (foto), que deixou bom trabalho no Botafogo antes de ir para o Al-Nassr, da Arábia Saudita. Para 2025, o Santos é o clube brasileiro que abriu conversas para tê-lo, mas até agora as tratativas não avançaram.
O argentino Hernán Crespo já é nome especulado há algum tempo no Grêmio, mas as últimas informações indicam que ele prioriza trabalhar na Europa em 2025. No ano de 2021, ele esteve no São Paulo e faturou o Paulistão. Quem completa a lista é o português Pedro Caixinha, ex-Bragantino.
Grêmio realiza entrevistas com treinadores candidatos
Nesta sexta pela manhã, o novo vice de futebol gremista Alexandre Rossato concedeu entrevista ao lado do diretor Guto Peixoto e afirmou que o Grêmio está entrando na fase final da busca por um treinador. Segundo ele, estão sendo realizadas “entrevistas” com os profissionais previamente selecionados.
“O que me gera confiança é o trabalho que eu vi quando cheguei aqui. Nos entregaram um material detalhado em relação ao perfil dos profissionais. O trabalho está muito bem encaminhado, as conversas estão acontecendo. Estamos fazendo entrevistas com alguns treinadores e vamos tentar avançar para que isso aconteça o mais rápido possível. Estamos dentro do tempo. É um processo de mudança e estamos preparados”, destacou.