
Presente na gestão de Alberto Guerra praticamente desde o início em 2023, o executivo de futebol Luis Vagner Vivian segue tendo moral e respaldo junto aos principais dirigentes do Grêmio. A análise interna é que o trabalho é bem feito, mas que muitas vezes sofre com a dificuldade da ausência de grandes recursos financeiros para contratar.
Em nova entrevista dada no final de semana à Rádio Imortal, o diretor de futebol Guto Peixoto fez rasgados elogios a Vivian e explicou que ele dá poucas entrevistas por uma opção feita pela direção:
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“O que limita é o caixa, mas você tem que ter criatividade. Dentro disso, você acerta e erra. Mas acho que temos um baita executivo de futebol, que tem experiência, que fala a linguagem de todos os níveis. Do treinador, do dirigente, do conselheiro, do jogador e do torcedor. Ele não fala muito com a imprensa, pois foi uma escolha da direção. Talvez por isso ele esteja durando tanto tempo no Grêmio. Mas sabemos que isso é um moedor de carne”, comentou Peixoto, que também elogiou o chefe da coordenação de análise e dados, Fernando Lázaro, ex-Corinthians:
“Nós temos também o Fernando Lázaro, como chefe entre os analistas, que é um cara reconhecido e que já foi treinador. Ele e o Felipão são quase um casal, pois estão toda hora descendo na base para buscar jogador, para olhar jogador”, ampliou.
Luis Vagner Vivian, no entanto, não deve permanecer no Grêmio para a temporada de 2026 até por conta das eleições que deverão definir novo presidente. Um dos candidatos, Paulo Caleffi, já inclusive afirmou ter outro executivo contratado para trabalhar no clube.
A biografia do atual executivo do Grêmio
Segundo o Grêmio, Luis Vagner é formado em Educação Física pela Universidade Federal de Santa Maria, UFSM, e Especialista em Gestão Esportiva e em Treinamento Desportivo. Ele já havia trabalhado no tricolor entre 2010 e 2014. Nos dois primeiros anos, esteve à frente da logística de futebol profissional, já de 2013 até o ano seguinte, assumiu a supervisão do Departamento.
Após o período, recebeu convite da CBF para assumir a logística da Seleção Brasileira de Futebol. Depois, assumiu como supervisor, até se tornar gerente, cargo que ocupava até então.