Avançaram, nas últimas horas, as negociações da direção do Grêmio para ter Mano Menezes como treinador e Luiz Felipe Scolari, o Felipão, como coordenador técnico. A tendência é que os anúncios fiquem para depois do Gre-Nal 447, que vai ser realizado neste sábado, 21h, na Arena, pelo Brasileirão, com comando do interino James Freitas, que é auxiliar fixo do clube.
De acordo com o jornal Zero Hora, fontes próximas aos dois profissionais confirmaram o avanço nas tratativas, de modo que não há nenhuma “incompatibilidade” de trabalho de Mano Menezes com Felipão. O cargo de coordenador, aliás, vinha sendo discutido há bastante tempo no Grêmio, mas não era um desejo do antigo treinador Gustavo Quinteros, que foi demitido depois da goleada de 4×1 para o Mirassol.
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No melhor cenário possível, a direção do Grêmio já quer ter tanto Mano Menezes quanto Felipão para o jogo imediatamente seguinte ao Gre-Nal. A dupla poderá fazer a estreia na quinta-feira, às 19h, na Argentina, diante do Godoy Cruz, em jogo crucial para os planos de classificação às oitavas de final da Sul-Americana.
Em relação ao cargo de treinador, o Grêmio, desde quarta-feira de madrugada, iniciou contatos e chegou a sondar nomes conhecidos como Tite e Dorival Jr. Mas foi com Mano Menezes que houve avanço, já que o técnico também está livre no mercado desde a ainda recente demissão do Fluminense.
As últimas passagens de Mano e Felipão pelo Grêmio
Profissional forjado no interior gaúcho, com trabalhos de destaque no XV de Novembro e no Caxias, Mano Menezes ganhou projeção nacional pelo Grêmio entre 2005 e 2007. Na até hoje única passagem pelo clube, ele ganhou a Série B na histórica Batalha dos Aflitos contra o Náutico, além de dois Gauchões e um vice de Libertadores. Posteriormente, trabalhou em equipes como Corinthians, Cruzeiro, Palmeiras, Flamengo, Bahia, Inter, Fluminense, no exterior e também na Seleção Brasileira.
Já Felipão, que empilhou títulos pelo clube na década de 90 como treinador, teve a última passagem treinando o Grêmio na trágica campanha do ano de 2021, em que o tricolor viveu o terceiro rebaixamento de sua história. O último trabalho de Scolari na carreira foi no Atlético-MG, como treinador, entre 2023 e começo de 2024.
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