
Avançaram, nos últimos dias, as conversas da direção do Grêmio para ter a figura de Luiz Felipe Scolari, o Felipão, como novo coordenador técnico do clube, em cargo que não foi ocupado por ninguém desde o começo da gestão de Alberto Guerra. O experiente ex-treinador se mostrou disponível para negociar e as partes ajustaram detalhes, já chegando perto de um acordo.
No momento, porém, as conversas foram pausadas em função da viagem do Gremio para enfrentar o Godoy Cruz, da Argentina, nesta quinta-feira, às 19h, pela Sul-Americana, na estreia de Mano Menezes. O treinador, aliás, se mostrou favorável à vinda de Felipão para contribuir no vestiário.
“Nós não conversamos especificamente sobre esse assunto. Mas eu tenho trabalhado com grandes profissionais do futebol brasileiro e acho que todos eles acrescentam muito aos clubes. Foram vencedores, e o Felipão está entre eles. Talvez seja um dos principais. Não tenho problema para trabalhar com ninguém e sempre me adaptei nos lugares que cheguei. O Grêmio irá decidir o que é melhor para si”, comentou Mano, na coletiva de apresentação.

Nos bastidores, o Grêmio considera a próxima sexta-feira como o “Dia D” para efetivar a contratação de Felipão e, quem sabe, anunciá-lo de forma oficial após uma nova reunião. Isso porque, já no dia seguinte, a delegação viajará para Salvador para enfrentar o Vitória, domingo, no Barradão, pelo Brasileirão.
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Acertando o seu retorno, Felipão funcionaria como uma espécie de elo no vestiário entre jogadores, comissão técnica e direção. Ele daria suporte para Mano Menezes trabalhar e também emprestaria toda a sua experiência para o dia a dia do clube, estando presente em viagens e treinamentos. Seria uma função parecida com a de Andrés D’Alessandro, no Internacional.