O Grêmio ingressou nesta semana com um pedido de efeito suspensivo junto ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para liberar o técnico Renato Portaluppi, que pegou quatro jogos de suspensão pelos episódios do jogo contra o Bahia no primeiro turno. Ainda há otimismo nos bastidores do clube de que o treinador será liberado, já podendo trabalhar neste domingo, 16h, diante do Bragantino, fora, pelo Brasileirão.
Mas, caso Renato de fato venha a ter que cumprir a punição, o treinador na beira do gramado será o seu auxiliar Alexandre Mendes, apesar do rodízio recente adotado entre os assistentes. James Freitas e Marcelo Salles também fazem parte da comissão.
“Sim, estou fazendo revezamento. Como faço muitas vezes com os jogadores. Nem sempre o Alexandre estará disponível e os outros precisam ter o trabalho no banco juntamente comigo. Daqui a pouco acontece uma coisa com o Alexandre e o pessoal já está entrosado no trabalho. Estresse com o Alexandre? De maneira alguma. Ele é meu amigo há décadas. Para vocês terem uma ideia, quem me pega no hotel todo dia de manhã é o Alexandre. As pessoas gostam de falar um monte de coisa”, explicou Renato em recente entrevista ao canal “Careca de Saber TV”.
Grêmio espera a resposta
O Grêmio está esperando até esta sexta-feira a resposta do STJD para saber se contará com Renato ou não em Bragança Paulista, já que a viagem ocorre na tarde de sábado. Pela regra, em caso de manutenção da suspensão, o profissional não pode entrar nas áreas de competição dos estádios nos dias de jogos. Sem o efeito suspensivo, o treinador gremista também ficaria de fora contra Flamengo, Botafogo e Fortaleza.
A suspensão de Renato ocorreu por sua atitude de “abandonar” o banco, junto aos seus reservas, na reta final da derrota para o Bahia na Arena Fonte Nova no primeiro turno, em Salvador. Na ocasião, o treinador denunciou uma possível interferência externa do presidente da Comissão de Arbitragem da Federação Baiana, Jailson Freitas, na expulsão de Diego Costa.
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