Grato ao clube, Mano diz que participou da decisão “mais importante” do Grêmio nos últimos anos

O ano era 2005. Trazido às pressas do Caxias dias antes do início da Série B, Mano Menezes estava na casamata gremista no fatídico jogo contra o Náutico, na famosa Batalha dos Aflitos, que rendeu a classificação gremista de volta à elite com uma vitória por 1×0, com dois pênaltis salvos e quatro homens expulsos.

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Durante a série de expulsões após o segundo pênalti, Mano revelou ter ajudado a tomar a decisão “mais importante do Grêmio nos últimos anos”. No campo, ao lado do presidente Paulo Odone, o treinador foi convincente ao não retirar o time de campo e continuar a partida.

“Fomos escolhidos para viver aquele momento. Nunca existiu algo parecido e não vai existir. O Grêmio esteve a ponto de não continuar na partida, mas o presidente Paulo Odone e eu tivemos um momento de lucidez. Eu lembro de ter falado para ele que, quando o time sai de campo, duas pessoas seriam responsabilizadas. O presidente e o técnico. Ele disse que eu tinha razão e que iríamos ficar. Essa foi a decisão mais importante da história do Grêmio nos últimos anos”, disse à Rádio Gaúcha.

Após a Batalha dos Aflitos, Mano conduziu o Grêmio ao bicampeonato gaúcho em 2006 e 2007, além do vice-campeonato da Libertadores, também em 2007.

“Terminou a Copa do Brasil e eu voltei para a casa. O Caxias estava na Série B (em 2004). Estava nas últimas colocações e me convidaram. Tivemos uma reação. Faltou um ponto para classificarmos para a próxima fase. Continuei no Caxias em 2005. No dia 21 de abril, faltando três dias para o início da segunda divisão, o Grêmio demite o Hugo de León e me chama para ser o técnico. Foi a grande oportunidade da minha vida”.

Atualmente, o treinador está sem clube desde que foi demitido do Palmeiras na reta final do Brasileirão de 2019.

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