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Grato a Damião, ex-meia do Inter sabia que seria difícil voltar ao clube: “Outros emprestados iam bem, mas não retornavam”

Aos 24 anos, meia Juan Alano tem sido um dos nomes brasileiros do Kashima Antlers, do Japão

Após surgir com destaque mesmo em meio à disputa da Série B de 2017, Juan Alano, hoje com 24 anos, não conseguiu ter a tão sonhada sequência como titular do Inter. Permaneceu em 2018 tendo raras chances na equipe e deixou o Beira-Rio no ano seguinte para defender o Coritiba por empréstimo.

No Coxa, o futebol reapareceu e despertou o interesse do Kashima Antlers, que o comprou junto ao colorado por cerca de 1,5 milhão de euros. Hoje no Japão, Alano já entendia, desde a época no futebol paranaense, que dificilmente seria reaproveitado no Beira-Rio.

“Quando eu fui emprestado, eu fui pensando só na minha carreira, em como era importante eu ter essa sequência que não tive no Inter. E, como eu sou da base do Inter, eu vi muitos jogadores que eram emprestados, faziam bons campeonatos, mas nunca voltavam para o Inter. Então, eu tinha essa ideia de que seria difícil eu ser emprestado e voltar para jogar. Fui convicto de que faria um ótimo campeonato e, se voltasse, tudo bem. Mas, se tivesse outros caminhos, como aconteceu, tudo bem também. Confio muito no que Deus coloca no nosso caminho e estou muito feliz de ter vindo para cá. Como eu sou novo, profissionalmente, foi muito bom para mim”, comentou ao site GaúchaZH.

Do outro lado do mundo, o meia é rival do antigo parceiro de Inter, Leandro Damião, que defende o Kawasaki Frontale. Mas a amizade e até mesmo a gratidão permanecem intactas:

“Pude trabalhar com o Leandro Damião na época do Inter. Aqui a gente manteve o contato sempre. Um cara super gente boa. Já pude visitar ele e a família dele aqui no Japão. Nos jogos, a gente conversa. Na verdade, vários times aqui tem jogadores brasileiros e normalmente a gente se dá bem porque está todo mundo longe. Mas o que tenho mais contato é o Damião mesmo. Fico muito feliz por ele estar indo bem no time dele e por ter esse contato, que é muito importante. Quando eu vim para o Japão, o primeiro atleta que fui conversar foi ele, que me falou muito bem daqui e me ajudou bastante”.

Damião tem se destacado no futebol japonês – Foto: Divulgação

Sobre o futuro, o jogador evita cravar um pensamento de voltar ao Brasil e diz preferir viver o momento:

“Acho que é muito cedo. Claro que a gente pensa na carreira, mas como é meu segundo ano, só penso em ficar no Japão. É um país muito bom, um clube muito bom e eu gosto muito daqui. Então, não penso em voltar agora para o Brasil. Estou muito focado no Kashima, quero ser campeão. A gente sabe que tem condições e só penso nisso”, concluiu.

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