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Giovanni Luigi descarta voltar ao Inter e se preocupa com geração futura de colorados

Ex-presidente colorado concedeu nova entrevista para tratar de temas do clube

Ex-dirigente parceiro das épocas de Fernando Carvalho e Vitorio Piffero, além de presidente entre os anos de 2011 e 2014, Giovanni Luigi dá a sua história como gestor do Inter por encerrada. Ele, em entrevista concedida ao jornalista Filipe Gamba, no YouTube, reforçou nesta semana aquilo que já garantiu em outros momentos: não voltará a trabalhar no clube.

Luigi garante ter o carinho de torcedores nas ruas, mas afirma que compromissos profissionais e pessoais o impedem de pensar em voltar:

“Eu, felizmente, encontro torcedores que me reconhecem. Param, conversam, querem saber o que eu penso das coisas. Mas há desgaste grande quando tu é presidente. Tu não tem fim de semana de descanso. Não penso em voltar por muitos motivos. Já dei minha contribuição. Tem que dar oportunidade para outros. Quando eu saí, prometi para mim mesmo que não me envolveria mais, só me manifestaria na época de eleições”, afirmou Luigi, antes de ampliar:

“Pacificar o clube me sensibilizaria muito, porém eu tenho várias questões pessoais, profissionais. Um clube da grandeza do Inter te suga tudo. Tu precisa cada vez mais estar envolvido. Agora você tem clubes que viraram SAFs, os valores são outros. Tanto que agora temos muito mais profissionais nos vestiários. Todas essas questões te consomem muito tempo e eu estarei sempre disponível quando consultado”.

Luigi preocupado com o futuro do Inter

Como toda a torcida colorada, o ex-presidente também está preocupado com o momento sem títulos do Inter, inclusive em relação às futuras gerações de torcedores:

“É muito preocupante. Não é só questão de dentro de campo. Os jovens vão deixando de ser colorados e você perde arrecadação. A questão financeira está atrelada aos resultados. Não é só perder um título, é um contexto todo em uma geração. Isso preocupa. Os colorados devem estar atentos. Aquela época das disputas dos Mundiais forjou uma geração de colorados, assim como a década de 70”, finalizou.

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